Notícias | 24 de novembro de 2021 | Fonte: CQCS | Carla Boaventura

EOS Venture Partners revela investimento “não financeiro” em empresas que tem compromisso com ‘mundo melhor’

Jonathan Kalman, CEO da EOS Venture Partners, foi o quarto palestrante da primeira manhã do evento, que aconteceu no último dia 23/11, em São Paulo. O executivo fez algumas previsões a respeito do que os investidores de Venture Partners têm pensado para 2022.

Ele pontuou que é preciso pensar no futuro: como vai ser 2022, onde as pessoas estão pensando em colocar capital, onde há possibilidade de extrair valor? “Eu sou membro de uma empresa, somos uma série de investidores, a gente lidera ou co-lidera negociações, lidamos com empresários e fundadores, então posso fazer algumas previsões sobre o que vem por aí”, disse.

De acordo com Kalman, algo que ele pode afirmar é que o cyber vai continuar sendo um mercado bem aquecido. “Nos EUA, Reino Unido e Europa as pessoas estão bem interessadas nesse assunto, todo mundo fala sobre isso, então tem uma super demanda vindo”. Ele também pontuou que acredita que, em alguns casos, algumas empresas acabam “indo” para a bolsa muito cedo. “As empresas que vão para bolsa vão precisar ter um desempenho melhor, por exemplo. Eu acho que o legal é que o mercado está se educando e vai pedir um desempenho financeiro melhor”, explicou.

No bate-papo, ele ainda alertou que haverá eventos climáticos mais severos e frequentes, então será necessário usar modelos de negócios em que precisa ser possível prever, mensurar. “Todo mundo está falando disso nos Estados Unidos, como consequência, os investimentos em clima, ESG vão se tornar mais ‘top of mind’ nos investidores.

Mesmo focando nas mudanças pelas quais o mercado irá passar, Jonathan afirmou que a sociedade superestima as mudanças que irão acontecer nos próximos 2 anos, mas não faz o mesmo com o anos que virão depois. “As mudanças não vão acontecer de forma super significativa no próximo ano, vai ter gente que vai ganhar e gente que vai perder. Uma coisa muito importante é a gente prever o ritmo das mudanças está se acelerando, as fronteiras entre os países estão se estreitando”.

Por fim, o executivo destacou que as questões sociais e ambientais vão só aumentar. Sendo assim, a EOS estabeleceu uma meta não financeira para a próxima década: investimentos em empresas que dedicam tempo em diminuir as diferenças sociais. “É uma meta muito ambiciosa, é um capital que vem de um nível onde você pode desenvolver soluções. A gente está muito empolgado com esse projeto, é a coisa certa a se fazer para tentarmos deixar o mundo um pouco melhor do que aquele que a gente encontrou quando chegou”.

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