Notícias | 5 de dezembro de 2018 | Fonte: Revista Cobertura

Entrevista exclusiva – Um legado que tem o corretor no seu DNA

Projeto de Marco Antonio Gonçalves é contribuir para o mercado de seguros no modelo híbrido

Por Karin Fuchs

Com uma carreira de mais de 40 anos no mercado de seguros, Marco Antonio Gonçalves começou na Bradescor Corretora de Seguros, uma organização da Bradesco, como assistente até ocupar o cargo de diretor Regional. Com o fim das atividades da corretora, ele foi convidado a assumir a posição de diretor Regional do Rio de Janeiro da Bradesco Seguros.

Ao longo dos anos, Gonçalves assumiu diferentes cargos na companhia até chegar à frente da Diretoria Geral da Organização de Vendas da Bradesco Seguros. Com a sua saída da companhia, o executivo já tem planos de colocar em prática toda a sua vivência ao lado dos corretores de seguros. Mas antes de contar quais são eles, ele relembra um momento marcante.

“Em 2013, eu tive a oportunidade de participar do melhor e maior projeto da companhia, a criação da Organização de Vendas, que unificou todas as suas áreas comerciais. Foi uma grande mudança, brincávamos que era como virar rapidamente um transatlântico. Tínhamos que virá-lo e continuarmos crescendo. Mais do que histórica, a decisão foi corajosa, pois tudo estava funcionando bem e queríamos que fosse melhor. E foi um sucesso absoluto”.

Legado – Sobre o seu principal legado, ele diz que sem dúvida é a relação duradoura com o time de distribuição, os corretores de seguros. “A distribuição deles é a que tem a maior viabilidade em todos os negócios do mercado de seguros. Se o mercado quer evoluir mais, além de crescer, estamos crescendo bem, mas, evoluindo menos do que gostaríamos, isso se dará principalmente por uma evolução muito grande na comercialização pelos corretores.

Mais Proteção – “São mais de 70 mil corretores no Brasil. Eu brinco que temos Mais Médicos, agora estamos falando em Mais Saúde e precisamos falar em Mais Proteção. E a melhor forma de chegarmos aos rincões do país e fazer uma proteção securitária, seja do patrimônio ou da vida, é através do corretor de seguros”.

Híbrido – Gonçalves comenta que força não falta para isso. “Hoje há corretores suficientemente em todas as praças do país para que eles possam ser os grandes protagonistas com o digital. O corretor tem que ser generalista, com especialidade básica para dar suporte para o cliente em suas necessidades. Na minha visão, o modelo que funcionará é o híbrido (digital e presencial), com o digital contribuindo para que o corretor possa chegar e acessar uma população que hoje ele não consegue”.

Promissor – “Eu vejo um futuro muito mais promissor nos próximos cinco ou dez anos do que foi nos últimos dez anos. Para a próxima década, eu vejo um Brasil passado a limpo. Nós teremos grandes transformações, tanto na economia como na base do país como um todo, e muito mais sustentabilidade”.

Conhecimento – Sobre o momento atual de transformação digital que o mercado está vivendo, Marco Antonio Gonçalves diz que a última coisa que os corretores precisam é estar amedrontados. “Eles têm uma particularidade muito grande que outros não têm: eles sabem exatamente o que o cliente precisa. Os nossos movimentos de marketing e relações de consumo sempre foram partindo para foco no produto, para ser o foco no cliente e, depois, do cliente. Precisamos continuar focados no cliente, pois ele não sabe o que precisa de seguro”.

Patamar – Ele comenta que o mercado brasileiro de seguros está no mesmo patamar de outros países. “Em 2017, eu fui ao evento da MDRT, Million Dollar Round Table (MDRT), em Orlando, nos Estados Unidos. Nós estamos no caminho do mercado consumidor moderno, com as novas relações de consumo, temos ainda uma legislação retrógada no que se refere à burocracia na contratação, mas que dá muita segurança ao consumidor”.

Segundo ele, nós estamos no nível dos países de primeiro mundo. Momento em que ele avalia bastante propício para disseminar a cultura do seguro. “É preciso aproveitar a credibilidade da instituição seguro, levar mais proteção e começar a fazer coberturas necessárias para a população brasileira”.

Planos – Para finalizar, Gonçalves conta que o seu objetivo futuro é continuar contribuindo com a evolução do mercado. “Como está no meu DNA a relação com o corretor de seguros, vou pensar em algo em prol deles, de forma que eu possa levar uma contribuição para a próxima década para que o corretor leve mais proteção como um todo, em todo o Brasil, contribuindo no modelo híbrido, o digital e o presencial. Esse é o grande norte”.

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