Nesta última quinta-feira, 15/10, os dirigentes de entidades ligadas a seguros de pessoas de todo o país se reuniram em uma live para discutir tendências do setor. A jornalista Kelly Lubiato, editora-chefe da Revista Apólice, conduziu o encontro.
Na ocasião, Patrícia Jacobucci, presidente do Clube de Seguros de Pessoas da Bahia, disse que o mercado de seguros sempre foi digital. “Não como hoje, mas sempre foi tecnológico e, por isso, na linha de frente e a pandemia ajudou a acelerar ainda mais”, disse. Para ela, a tecnologia deve fazer parte do dia a dia do corretor. “Ela vem para nos auxiliar e quanto mais preparado e capacitado o corretor estiver, mais importante ele fica”, ressaltou.
Para João Paulo Moreira de Mello, Clube de Seguros de Pessoas de Minas Gerais, é preciso desenvolver produtos e propiciar acesso a novos públicos. Ele entende que as pequenas e micro empresas são a mola propulsora da economia e um nicho especial das seguradoras. “Corretores que querem ter sucesso no ramo de pessoas, devem centrar foco em PME”.
No cenário atual com micro e pequenas empresas sendo muito atingidas com a crise econômica, isso tem reflexo no seguro. De forma geral, considero fundamental o corretor focar nesse nicho de mercado”, disse.
Antonio Santa Catarina, do Clube de Seguro de Pessoas do Espírito Santo, disse que a tendência de distribuição é para as plataformas digitais. “Esse processo começou ainda na década de 90 e, desde então estamos em uma marcha suave e progressiva. A tecnologia se desenvolve de um lado e, do outro lado, temos o público assimilando esse processo”, disse. Para ele, as insurtechs surgiram com a promessa de revolucionar o mercado de seguros, mas até hoje não conseguiram efetivar uma venda expressiva nessa área já que as pessoas entram na internet, visualizam os processos e fecham com os corretores ou mesmo com bancos.
Otavio Perisse, presidente do CVG-RJ, ressaltou que o consumidor está mais atento às medidas e cuidados da sua proteção. “A pandemia nos colocou em um ponto onde nunca imaginamos. O novo normal é preservar vidas”, disse.
Para Andrea Araújo, do CVG-RS, a pandemia mostrou exposição dos riscos que já eram conhecidos. “Não sabíamos tudo o que estava por vir e a pandemia trouxe um senso de urgência que o consumidor não tinha”, destacou. Para ela, por uma questão cultural do brasileiro que não é previdente, a sociedade está descobrindo que esse é o momento de rever alguns conceitos e aflorar o senso de urgência de ser previdente e pensar no futuro.
Ela discordou de Patrícia sobre a questão da tecnologia. “Sempre falamos de maneira superficial de tecnologia e aprofundamos nos últimos anos. Nossa virada de chave foi rápida, mas estamos em um processo que precisa ser constantemente aprimorada”, pontuou.
Para Silas Kasahaya, presidente do CVG-SP, a evolução em subscrição foi grande. Ele explicou que nos últimos cinco anos, a subscrição de risco virou um impulsionador de negócios.
“Hoje temos diversas avaliações que podemos aceitar riscos que eram até pouco tempo excluídos do mercado”, disse. Ele destacou também a questão da LGPD e que o mundo caminha para uma subscrição mais individualizada.
Na opinião de Joceli Pereira, do Instituto de Seguros de Benefícios Brasil, destacou que no mercado de seguros há instituições e entidades preocupadas com a formação no segmento de benefícios. “Precisamos aprofundar a questão. Mais do que participar de cursos é necessário que profissionais e entidades estejam voltados para a produção de conhecimento para o fomento de pesquisa. No nosso dia a dia temos um conteúdo precioso que precisa ser sistematizado”, disse. Ela lembrou que o consumidor está mais atento e exigente e, por isso, o profissional do mercado de seguros e benefícios precisa estar atento e sempre buscar uma formação adequada.
Confira o debate na íntegra
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