Notícias | 6 de outubro de 2005 | Fonte: Jornal do Commercio - PE

Energia, gasolina e plano de saúde elevam a inflação

IPC-S do Recife subiu 0,36% em setembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Aumento foi o maior entre as sete capitais pesquisadas O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de Recife registrou alta de 0,36% no mês de setembro. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o indicador da cidade foi o maior entre as sete capitais pesquisadas. Resultado foi impulsionado pelos reajustes realizados na tarifa da energia elétrica residencial (12,53%), na mensalidade dos planos e seguros de saúde (0,93%) e nos preços da gasolina (4,96%). O consultor Jorge Jatobá, responsável pela pesquisa da FGV divulgada ontem, observou que o grupo alimentação – que exerce maior influência na composição do indicador – apresentou queda de 2,02%. “A queda nos preços dos produtos para alimentação, no Recife, foi a maior do País. Se não fossem os aumentos dos ramos de habitação (2,2%), saúde e cuidados pessoais (0,8%) e transportes (2,25), o índice teria registrado deflação”, comentou. Recife registrou as maiores altas entre as capitais pesquisadas nos grupos habitação e saúde e cuidados pessoais. Apenas outro grupo registrou alta (discreta) no Recife, em setembro: despesas diversas, 0,05%. Os itens que apresentaram as maiores quedas, na capital pernambucana, foram todos os produtos do grupo alimentação: pimentão (-22,1%), tomate (-17,39%), inhame (-15,9%), feijão carioquinha (-13,33%) e maracujá (-11,15%). Além de alimentação, caíram ainda vestuário (-0,25%) e educação, leitura e recreação, -0,12%. Para os resultados do IPC-S de outubro, segundo Jorge Jatobá, a previsão é de que haja uma estabilização nos aumentos de habitação e transportes, o que traz uma possibilidade de deflação – caso continue a queda observada no grupo alimentação. Contudo, ressalva o consultor, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal costuma ser influenciado, em outubro, pelos lançamentos da moda primavera-verão, que tradicionalmente ocorrem neste mês. O fenômeno, considerado sazonal, costuma causar uma elevação no grupo vestuário. PAÍS – A alimentação registrou deflação em todo o Brasil e o indicador nacional caiu 1,03%, em relação a agosto. Brasília registrou a menor queda, de -0,55%. Os grupos saúde e cuidados pessoais e transportes registraram alta nas sete capitais, fechando em 0,54% e 1,55%. O IPC-S das sete capitais, em setembro, fechou em 0,09%.

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