Notícias | 17 de junho de 2022 | Fonte: CQCS l Alícia Ribeiro

Empresária é acusada de fraude do seguro para receber R$ 4 milhões; Corretor também estaria envolvido

De acordo com uma matéria publicada no site Tribuna Online nesta quinta-feira (16), uma empresária de 51 anos foi acusada pelo Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) de ter fraudado um seguro de vida em nome do marido. Ela era a única beneficiária e receberia sozinha R$ 4 milhões. As investigações apontam que o Corretor também estaria envolvido na fraude.

O marido da empresária foi assassinado na cidade de Guarapari com 10 tiros. Entretanto, a mulher não conseguiu receber a indenização, já que a irmã da vítima questionou na justiça os motivos que levariam o irmão a fazer um seguro de vida com benefício exclusivo para a mulher, sendo que ele tem três filhas, de 11, 17 e 22 anos.

Após investigações do MP, à seguradora e ao Corretor que vendeu o seguro, foi descoberto que quem pagava os boletos mensais do seguro seria a empresária, que apontou fraude na contratação do serviço.

Segundo o portal, na delegacia, o Corretor confessou que o contrato foi feito a pedido da empresária, e que ele se passou pelo marido dela para ter a apólice.

O promotor informou na denúncia do MP oferecida à Justiça que o Corretor confessou que a contratação do seguro, não foi feita pelo marido da empresária, mas sim por ele e pela denunciada. “Tendo ele se passado por (nome da vítima), quando a seguradora entrou em contato para confirmar a avença, tendo, inclusive, inserido seu próprio celular na apólice”.

A Justiça recebeu a denúncia no início do mês.

Ainda segundo o Tribuna Online, dois dias antes da morte do marido, a empresária ainda tentou fazer um segundo seguro de vida, de R$ 100 mil, mas com data retroativa, e não conseguiu.

“Ele morreu no dia 15 de abril e, no dia 13, ela procurou o mesmo Corretor para fazer mais um seguro no nome da vítima, mas com data retroativa. Pelas imagens que consegui ter acesso, a morte foi claramente uma execução, já que não teve briga, discussão ou assalto. Acredito que, se meu irmão soubesse que estava correndo risco de morte, jamais teria deixado as filhas fora do seguro de vida”, disse a irmã da vítima.

Os nomes dos envolvidos não foram divulgados e o caso ainda está sendo investigado.

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