Ex- diretor do Banco Central, o economista Alexandre Schwartsman disse, em entrevista à Revista do SEguros, editada pela CNseg, que as Reformas Administrativa e Tributária podem ser tratadas simultaneamente no Congresso Nacional. Ele classifica a reforma tributária como a mais importante para o País enquanto a Administrativa, se bem-feita, a mais urgente.
Segundo o economista, as reformas são necessárias para cumprir o teto de gastos e, de alguma forma, aliviar o ritmo de crescimento da despesa obrigatória. Para ele, o Brasil sabe o que precisa fazer para não entrar em uma ciranda de inflação e recessão nos próximos anos.
Mas as perspectivas de uma Reforma Administrativa ineficaz são reais, o que, na sua opinião, colocará em risco o teto de gastos. Confirmando-se esse temor, o País conviverá com um ciclo inflacionário permanentemente mais alto dentro de dois ou três anos, incapaz de ser contido pelo Banco Central. “Se não mantiver o teto de gastos, a válvula de escape vai se dar pela inflação”, adverte ele.
Ele explica que o principal propósito da Reforma Tributária deve ser o de “eliminar um grande conjunto de instruções que afetam a produtividade”. Além disso, a reforma tributária tem efeitos distributivos, algo igualmente relevante para o País.
A íntegra da entrevista de Schwartsman está disponível no link https://cnseg.org.br/publicacoes/revista-de-seguros-n-915.html.