Notícias | 25 de novembro de 2021 | Fonte: CQCS l Juliana Winge

Economia do cybercrime alerta para necessidade de seguro

Recentemente, grandes empresas sofreram com ataques hacker. O mercado do cyber crime movimenta milhões de dólares por ano e traz prejuízos para empresas e pessoas, que muitas vezes têm seus dados expostos. Estudos apontam que os custos com acidentes cibernéticos é de mais de um trilhão de dólares por ano. Este cenário ganha ainda mais relevância porque a sociedade está cada vez mais conectada (smartphones, assistentes virtuais, carros inteligentes, etc). “Temos uma dependência muito grande da tecnologia em todos os aspectos. Então, precisamos ter capacidade de nos proteger de ataques, ficar atentos ao cenário, dar resposta mais rápida possível ao cliente e saber gerenciar a crise”, afirmou o Sócio a Prática de Cyber Security EY durante o CQCS Insurtech & Innovation, Alex Aguiar.

O home office trouxe muitas novidades, mas também cresceram os riscos cibernéticos. Por isso, muitas seguradoras e insurtechs tem buscado opções que atendam não apenas a grandes empresas, mas principalmente pessoas físicas e PMEs. “Mais importante do que oferecer a proteção securitária para esses riscos é oferecer uma forma de mitigação dos riscos”, ressaltou o Insurtech Leader Brazil SOSA, Samy Hazan. A educação para a prevenção tem um papel importantíssimo. “Nós, advogados, temos um importante papel na adequação a legislação vigente, treinamento de funcionários, orientação na emissão do seguro. Quando, mesmo assim acontece um incidente, advogado, corretor, seguradora devem atuar juntos para resolver a situação o quanto antes”, alertou o Advogado e Head de Inovação Poletto & Possamai, Daniel Versoza Alves.

O principal acesso de hackers a PMEs são os próprios sites das empresas que, muitas vezes, não possuem proteções suficientes e adequadas. “Temos seguradoras fazendo parcerias com insurtechs especializadas em cyber risks que fazem análise do site e apontam melhorias que devem ser feitas a fim de evitar acessos indevidos”, lembrou Hazan. Para ele, há um risco emergente relevante que cada vez mais a sociedade vai enfrentar: inatividade do serviço. “A apólice do risco cibernético não cobre isso por não se tratar de um ataque. No entanto, já vemos a criação de seguros parametrizáveis que vão cobrir o período de inatividade desse provedor”, concluiu.

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