Notícias | 23 de março de 2018 | Fonte: Revista Cobertura

É preciso melhorar a experiência do cliente com os seguros de pessoas

Além de conscientizar sobre a importância da tecnologia nessa relação com o segurado

Para disseminar o seguro de pessoas é necessário que o corretor de seguros melhore a experiência do cliente e conscientize sobre a importância da tecnologia e suas ferramentas nesta relação com o segurado. Esses foram alguns assuntos do workshop “Desafios dos seguros de pessoas na visão dos gestores de produtos” realizado pelo CVG-SP, com alguns gestores de seguros de pessoas, ontem, 22.

Cristina Vieira, gerente de produtos de vida e previdência na Porto Seguro, afirma que é preciso proporcionar para o cliente um processo mais tranquilo em relação à seguradora. “Os clientes não entendem o que as seguradoras falam. Então temos que usar outros tipos de linguagem para aproximar mais o cliente da companhia”.

E Luciana Bastos, diretora de produtos Vida da Icatu Seguros, reforça que dentro do vida em grupo é necessário segmentar grupos. “Temos as apólices que são de associação de classes, PME, então temos que pensar na experiência olhando uma segmentação mínima, pois um processo que funciona em um não funciona no outro. Precisa ter uma quebra de paradigmas, além de taxas, pensando em experiência e não adianta colocar tudo em uma vala comum”.

A tecnologia em seguros de pessoas

Marcelo Rosseti, superintendente executivo da Bradesco Vida e Previdência, diz que a tecnologia pode ajudar muito neste sentido, para levar melhor experiência para o cliente.

E realmente a tecnologia pode ser um meio para melhorar essa relação, diz Tiago Moraes, gerente de produtos de pessoas da Tokio Marine. “A seguradora poderia incentivar a usar a ferramenta online, utilizando o desconto da farmácia, por exemplo. Eu acredito que temos muito ainda a oferecer”.

Luciana diz que ainda há corretores de seguros e clientes que querem assinar um documento. “Tirar uma cultura que já existe é uma ruptura muito grande. Então podemos ter dois caminhos como o eletrônico, que aos poucos, com a conscientização, fazendo um trabalho de educação também junto aos corretores”.

O mundo digital é muito bom, mas ainda há um caminho grande para caminhar, enfatiza Rosseti. Segundo ele, “há outro ponto no sentido de facilitar e mostrar a real necessidade da cobertura. Há também a reavaliação do cliente, pois o comportamento e as características da sua vida mudam, ainda não chegamos nessa maturação do mercado de pessoas”.

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