Segundo pesquisa da Fenaseg, apenas duas carteiras geraram o equivalente a 58,8% da receita total do mercado acumulada até setembro. O ramo de automóveis gerou 24,7% do faturamento global do setor no período, ficando com a segunda maior fatia desse bolo, abaixo apenas do ramo vida, cuja participação chegou a 34,1%.
Mesmo com a decisão das seguradoras de deixarem de comercializar seguros individuais, concentrando o seu foco nos planos empresariais, o ramo saúde permaneceu na terceira posição entre as maiores carteiras de seguros, com um percentual de 17,2%.
Já os sinistros retidos cresceram 3,5%, em termos reais, atingindo o patamar de R$ 15,9 bilhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano.
A sinistralidade média do setor ficou em 64,6% em setembro. Contudo, a média dos nove primeiros meses do ano chegou a 67,2%. No ramo de veículos, esse percentual atingiu 68,9% em setembro. Na carteira de vida, a taxa de sinistralidade foi de 53,7% em setembro. O maior percentual foi apurado no seguro saúde: 83%.
Outras duas carteiras apresentaram altas taxas em setembro: o seguro obrigatório de veículos automotores, com 74,1%; e o seguro de crédito (82%).