Notícias | 3 de outubro de 2019 | Fonte: Diário do Nordeste

DPVAT: 75% das indenizações no Ceará para idosos foram por invalidez permanente

Foram mais de 14 mil em seguros pagos na última década no Estado. Ceará é o primeiro do Nordeste em idosos indenizadas de 2009 a 2018

Nos últimos dez anos, o Seguro DPVAT pagou mais de 200 mil indenizações a vítimas de acidentes com veículos acima dos 65 anos. Desse total, 14.339 foram no Ceará, deixando o Estado em quinto no País e primeiro do Nordeste, com a maior quantidade de idosos indenizados entre 2009 e 2018. No topo da lista está São Paulo, com 29.428.
De acordo com a Seguradora Líder-DPVAT, das mais de 14 mil indenizações, 2.235 foram por morte; 10.770 por invalidez permanente; e 1.334 por reembolso de despesas médicas e suplementares.
Com relação ao tipo de vítima, 4.402 foram por acidentes envolvendo motoristas, 2.978 por acidentes envolvendo passageiros e 6.959 por acidentes envolvendo pedestres.

Quanto ao tipo de veículo, 3.752 foram por acidentes envolvendo automóveis; 347 envolvendo ônibus, micro-ônibus e vans, 41 envolvendo ciclomotores, 9.728 envolvendo motocicletas e 471 envolvendo caminhões e picapes.
Capital
Especificamente em Fortaleza, de 2009 a 2018 foram pagas 2.847 indenizações a vítimas de acidentes de trânsito com mais de 65 anos. Deste total, 582 foram por morte, 1.922 por invalidez permanente e 343 por reembolso de despesas médicas e suplementares.
Com relação ao tipo de vítima, 412 foram por acidentes envolvendo motoristas, 328 por acidentes envolvendo passageiros e 2.107 por acidentes envolvendo pedestres.

Quanto ao tipo de veículo, 1.245 foram por acidentes com automóveis; 172 por acidentes com ônibus, micro-ônibus e vans, 6 com ciclomotores, 1.344 com motocicletas e 80 com caminhões e picapes.
Brasil
As estatísticas revelam um elevado índice de atropelamentos, já que a maioria dos atingidos estava na condição de pedestre no momento da ocorrência. Foram 60% ou 121.529 das mais de 200 mil pagas a pessoas com mais de 65 anos. Os automóveis foram responsáveis pela maior parte das colisões, somando 49% ou 98.806 dos benefícios.
Assim como o cenário local, os dados nacionais mostram que mais de 55% dos idosos indenizados, nos últimos dez anos, ficaram com algum tipo de invalidez permanente. Os casos de morte registraram a segunda maior estatística de pagamentos no período.
Mais de 55 mil benefícios foram pagos a familiares de vítimas fatais na terceira idade. Já a cobertura por reembolso de despesas médicas e suplementares alcançou cerca de 35 mil indenizações.

Em relação ao tipo de vítima, depois dos pedestres, os motoristas são os mais afetados em acidentes. Entre 2009 e 2018, somaram 45.068 indenizações. E os passageiros são os menos atingidos, com mais de 34 mil pagamentos em dez anos.
Depois dos automóveis, as motocicletas foram as principais responsáveis pelas indenizações pagas pelo seguro obrigatório a vítimas nesta faixa etária, com mais de 78 mil benefícios. Os acidentes com ônibus, micro-ônibus e vans tiveram mais de 12 mil pagamentos, enquanto os com caminhões e pick-ups concentraram mais de 11 mil sinistros.

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