Notícias | 28 de junho de 2019 | Fonte: CQCS

Diretora do PASI realiza palestra sobre a evolução do mercado de seguros coletivos no ramo vida

A diretora Executiva do PASI, Fabiana Resende, participou de evento realizado pelo Clube Vida em Grupo São Paulo (CVG-SP), nesta terça-feira (25), no qual foi debatida a evolução do mercado de seguros coletivos no ramo vida.

Na ocasião, a executiva explicou que o PASI é um seguro de vida em grupo que nasceu com o propósito de amparar trabalhadores e empresas e levar o seguro para as classes não favorecidas que não tinham acesso a esses tipos de cobertura. “Em 1989, quando o PASI foi criado, não existia o seguro de vida ou qualquer outro benefício de Convenção Coletiva de Trabalho. Muita gente se engana e acha que o PASI nasceu para atender as Convenções Coletivas de Trabalho, mas na verdade o PASI acabou criando esse nicho, ao desenvolver uma logística para massificar a distribuição do nosso produto para quem não tinha acesso”, assinalou, acrescentando ainda que, hoje, todos os benefícios e seguros vinculados a convenções são decorrentes daquela iniciativa do PASI de convencionar esse produtos.

Fabiana Resende fez ainda um relato sobre o desenvolvimento dos sindicatos no país, especialmente no que se refere à oferta de benefícios para os trabalhadores que representam.

Nesse contexto, apontou alguns problemas, como o mercado monopolizado, através do qual o sindicato, via convenção coletiva, trouxe obrigação de contratação de produtos não regulamentados, ou até mesmo para um meio que não é do mercado de seguros, como clínicas, cartão de desconto, tendo uma substituição de seguros por soluções que não necessariamente fazem o que um seguro de saúde faria.

Para ela, isso pode ficar ainda pior com o surgimento de “seguros piratas”, o que tem acontecido no país inteiro, com nomes diferentes, modelos diferentes, criando esses benefícios para gerar receita aos sindicatos. “Eles não se colocam como seguros nem soluções, sem vínculos com a  Susep, mudando os nomes das coberturas, sendo criativos para criar as soluções, copiam algumas assistências do mercado segurador regulamentado e não se classificam como mercado de seguros, essas assistências piratas não são opções, são obrigadas”, advertiu.

A diretora do PASI alertou ainda que muitas empresas estão sendo obrigadas a cancelar o pacote de seguro com uma seguradora regularizada e aderir a esse benefício. “O judiciário é quem diz o que é certo, errado ou o que é válido, e quando vai para o judiciário é arriscado, alguns não sabem como identificar da forma correta com conhecimento técnico, às vezes confundindo os conceitos e esses movimentos vêm criando força. Todo mundo que está sendo diretamente ou indiretamente afetado por isso deve se unir e entender que isso é algo que afeta todos nós, mesmo quem não atua diretamente com o seguro vinculado a benéficos”, observou.

Na avaliação dela, as empresas, principalmente as de menor porte, que não têm verba muito grande para contratar benefícios e aceitar as condições dos sindicatos e do mercado de seguros regulamentados, precisam se unir porque não é um caso pontual.

Fabiana Resende entende que é preciso mostrar aos órgãos dependente o que está havendo, pois, diferente das associações veiculares que o cliente tem a liberalidade de escolher, sabendo o bônus e ônus de aderir ou não as associações veiculares, nesse caso dos benefícios, a empresa é obrigada, não tem escolha.

O evento, realizado no auditório do Sindseg-SP, foi coordenado pelo diretor de Relações com o Mercado do CVG-SP, Gustavo Toledo, e mediado pelo presidente da entidade, Silas Kasahaya.

Além de Fabiana Resende, participaram Cristina Vieira, da Porto Seguro; Nancy Rodrigues, da Tokio Marine, e Tiago Alberti, da MetLife.

Clique aqui e confira as fotos do evento.

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