O presidente da Fenacor, Armando Vergilio, cobrou do presidente do Banco do Brasil, Alexandre Corrêa Abreu, em documento enviado na última 6ª feira (28 de agosto), que a instituição “passe a adotar, efetivamente, práticas bancárias e operacionais que visem a melhorias e facilidades aos consumidores, de forma a evitar que se repitam adoção de instrumentos prejudiciais ao mercado”.
Segundo a federação, essa correspondência trata de tema que vem causando desconforto aos corretores de seguros cujos clientes, que são correntistas do Banco do Brasil, utilizam o sistema de débito em conta corrente para pagar as parcelas dos prêmios de seguros contratados junto a seguradoras que não são parceiras da estatal.
Esses correntistas estariam enfrentando sérias dificuldades para autorizar os débitos automáticos.
No documento, a Fenacor cita reclamações segundo as quais, muitas vezes, esses clientes são abordados por gerentes e demais funcionários, com propostas para cancelarem o seguro contratado junto a outras seguradoras e contratarem nova apólice nas companhias de seguros parceiras do Banco do Brasil. Nesses casos, não haveria necessidade de autorização do débito em conta.
A Federação argumenta que, sob forte pressão, muitos correntistas rescindem o contrato firmado anteriormente com a intermediação de um Corretor de Seguros de sua livre escolha e confiança, rompendo um relacionamento de longa data.
Diante desse quadro, a Fenacor sugere que a autorização para débito em conta corrente, que advém de norma legal, quando aplicada, deve ser feita estritamente de forma isonômica a todos, sem quaisquer exceções.
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