Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), as seguradoras tiveram um faturamento de R$ 519 milhões em prêmios nos sete primeiros meses do ano na categoria de seguros prestamistas (apólices de proteção ao crédito). Na comparação com o mesmo período no ano anterior o faturamento mais do que dobrou, ao crescer 114%.
Atenta ao forte crescimento do setor, Aon Affinity do Brasil, empresa que responde pelo segmento de afinidades da Aon Corporation, líder mundial em massificação de seguros, intensifica ações de marketing e novos negócios e projeta alcançar 62% em 2005, quando seu faturamento em prêmios deve chegar à casa dos R$ 200 milhões.
Atualmente, o setor de seguros como um todo representa cerca de 3,24% do PIB do país, com faturamento na ordem de R$ 32,9 bilhões, conforme levantamento da Susep. ?Em outros países na Europa e Ásia, por exemplo, essa fatia gira em torno de 10%. Essa relação mostra o tamanho do potencial do mercado brasileiro a ser explorado?, comenta José Carlos Macedo, presidente da Aon Affinity do Brasil e Latin America.
A procura pelo seguro prestamista aumentou significativamente desde o ano passado, quando foram lançadas no mercado as linhas de crédito consignado. Através da contratação desse tipo de apólice o segurado garante, em caso de falecimento ou desemprego, a quitação de alguma dívida que tenha contraído.
A Aon Affinity já atua há sete anos com foco na distribuição massificada, especialmente para as classes C e D e administra uma carteira de 4,5 milhões de clientes. ?Esse histórico de relacionamento faz com que hoje um dos nossos maiores ativos seja justamente a inteligência de marketing, focada em campanhas adequadas e atividades de retenção com resultados bastante eficientes.
Estamos a todo vapor nessas ações?, explica Macedo. Segundo o presidente, os investimentos em tecnologia e pesquisas permanentes contribuem para um minucioso entendimento dos comportamentos da base de dados da empresa e garantem um crescimento consolidado.
A companhia registrou crescimentos anuais expressivos da ordem de 64% (em 2003) e 35% (em 2004). ?A meta é ter um crescimento sustentado e atingir um faturamento de R$ 400 milhões em prêmios até 2008?, prevê Macedo.