Notícias | 6 de agosto de 2018 | Fonte: Revista Cobertura

Cqcs Insurtech & Inovação discutiu se a venda direta é um ganho para o consumidor

“Venda direta: é um ganho para o consumidor?” A pergunta foi tema de um dos painéis do workshop User Experience, dentro do CQCS Insurtech e Inovação, que aconteceu na última quarta-feira (01.08), em São Paulo. Com objetivo de responder a essa questão, a palestra contou com apresentações de Gustavo Caldas, analista técnico da Susep; Richard Furck, CEO da H&H Corretora de Seguros; e Délio Reis, fundador da Cia de Seguro.

Se partirmos da resposta de Furck, o fim do debate está longe. “Ainda estamos no marco zero da discussão. A mudança vai ser drástica”, acredita. Mas quando seria essa transformação? “Não tão logo”, completa Caldas. Para o executivo, o “desafio é o corretor tornar íntimo de seus clientes. Esse é o ganho. Acho que pode demorar entre cinco a dez anos para se tornar 50% venda direta online”, disse. “Os mais difíceis para esse tipo de comercialização seriam os resgatáveis, residências, empresariais, saúde e em grupo”, completa.

Sobre as mudanças que esse processo causaria, o executivo acredita na criação de “mais ferramentas de comunicação, mais personalização, mais dados e mais diversificação do produto”. Um dos entraves para realização do processo, segundo Délio Reis, é “o alto custo de implementação”. “A maioria das vendas online tem a participação humana”, continua. De acordo com o palestrante, é preciso ficar atento que essa geração é “100% conectada, tem raciocínio e age digitalmente, e é impaciente com velhos processos”. Quando questionado sobre como está a preparação da Cia de Seguro para essa nova era, o executivo disse que “participar do evento é uma maneira de se preparar para a grande transformação”.

“O corretor é uma atividade técnica. É um consultor, como chamamos, então ele tem de compreender a necessidade do cliente. O processo da venda direta online tem de garantir essa equalização para ser um ganho para o consumidor”, conclui Furck. Já para o representante da Susep, Gustavo Caldas, há uma lógica na seguradora e a abordagem que deve ser colocada é a abordagem de riscos. “Distribuição digital e venda direta…é difícil identificar onde começa um e termina o outro”, disse.

 

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