Notícias | 4 de junho de 2020 | Fonte: CQCS

Covid 19: Presidentes dos Sindicatos das Seguradoras destacam a atuação do mercado

A realização de webinar foi a forma como a CNSeg encontrou para, em tempos de isolamento social, pensar o mercado de seguros junto com quem integra o mercado. Nesta quarta, dia 3, a entidade realizou um encontro remoto com dirigentes de Sindsegs de diversas regiões do país. O encontro acontecerá em duas partes e o primeiro contou com a participação de Alexandro Barbosa, presidente do Sindseg BA/SE/TO, Rivaldo Leite, presidente do Sindseg-SP, Marco Antonio Neves, presidente do Sindseg MG/GO/MT/DF e Ronaldo Dalcin, presidente do Sindseg N/NE. A conversa foi intermediada por Marcio Coriolano, presidente da CNseg e diretor-presidente da Fenaseg.

Alexandro Barbosa, do Sindiseg BA/TO/SE, destacou a eficiência do setor em colocar os colaboradores em home office. “Isso foi possível porque a indústria do seguro vem se aperfeiçoando no investimento da tecnologia e simplificação dos processos”, afirmou. Ele salientou também o papel do corretor de seguros que “vem demonstrando um profissionalismo gigante nessa adaptação de novo cenário”, disse.

Barbosa indagou que o mercado de seguros tem a obrigação de criar produtos para que os corretores consigam representar o mercado de seguro “como tem feito até hoje”.

Ronaldo Dalcin, do Sindseg N/NE, ressaltou que a participação do mercado da região em que atua está em 13%, com 8,5% de prêmios no mercado. Só em Pernambuco, ele afirmou que o setor emprega 13 mil pessoas. “Com a pandemia o setor comprovou sua solidez. Rapidamente entrou em home office sem impactar a qualidade de entrega. Todas as seguradoras implementaram ações para ajudar os corretores”, analisou.

Ele disse acreditar que o mercado de seguros vai suportar e passar por mais essa crise. Para ele, o mercado de seguros está inserido no contexto de transformação digital. O dirigente diz que alguns ajustes se farão necessários. “A tecnologia daqui pra frente, mais do que nunca, é uma aliada ao nosso negócio”, destacou.

Dalcin salientou que o mercado de seguros já vinha passando por mudanças seja pela chegada de uma nova geração de consumidores ou pela adaptação dos produtos. “Muitos projetos estavam guardados e tiveram que ser disponibilizados rapidamente. Em toda crise há oportunidade e dela podemos usar criatividade”.

Para ele, o mercado de seguros deve entender a necessidade dos clientes e fazer adequação dos produtos. O presidente do Sindseg N/NE disse que alguns especialistas afirmam que essa questão de pandemia será normal e, nesse cenário, ele considera que haverá oportunidades no segmento de vida, saúde, previdência suplementar, seguro residencial já que muitas pessoas passam a trabalhar em casa, o que aumenta o risco. “Acredito que a carteira de auto vai passar por mudanças já que com o novo normal haverá uma mudança de comportamento pois as pessoas devem buscar o transporte individual”, analisou.

Marco Antonio Neves, do Sindseg MG/MT/GO/DF, falou sobre a importância do seguro. “É inegável que o seguro tem papel estabilizador na economia reduzindo incertezas, reconstituindo patrimônio das famílias”.

Ele também disse sobre a importância da tecnologia que vem ditando as mudanças do consumidor e, também, do mercado. “Nos perguntávamos se estávamos assistindo ou buscando oportunidades. Quando a pandemia chegou percebemos que, nós do mercado de seguros, estávamos prontos”.

Neves também destacou a forma rápida, ordeira e organizada que o mercado se adaptou. “Nos adaptamos rapidamente às novas necessidades interligadas com a necessidade de estarmos dentro de casa. Temos diversas plataformas que permitem o contato. Algumas companhias já operavam parte em home o que facilitou a virada de chave. Os corretores também. Nossa jornada de entrega mudou”, ressaltou.

Já Rivaldo Leite, presidente do Sindseg SP, ressaltou a atuação do mercado paulista. “Temos uma aproximação grande com as associadas, compartilhando ideias, o momento é de união e compreensão”, disse.

O executivo compartilhou ainda que nesse grupo de São Paulo, os executivos estão sempre em contato e conversam sobre oportunidades para o mercado como um todo e já surgiram algumas ideias. “Acho que o compartilhamento de ideias é sempre muito bem-vindo. Vejo grande sintonia com a própria CNSeg”, destacou.

O presidente da CNSeg, Márcio Coriolano, respondeu algumas questões que surgiram entre os ouvintes sobre a resolução 382. Segundo o dirigente, a resolução não se resume apenas sobre o valor da corretagem. “Tem outras previsões sobre transparência de informações e governança das seguradoras”, disse.

Ele ressaltou que o comando da resolução não é sobre as seguradoras emitindo as apólices, mas é para que os corretores de seguros devem informar aos segurados sobre a comissão que será proposta. “A comissão não vira na apólice, mas há obrigação do corretor informar. Cabe às seguradoras zelar para que o corretor cumpra essa tarefa”, explicou.

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