Notícias | 18 de março de 2021 | Fonte: CQCS

Corretores precisam se preparar para uma nova crise

Nesta quarta-feira (17), o CQCS promoveu mais um programa “CQCS – Fala Corretor” no Clubhouse. O painel é um espaço aberto aos Corretores para discussão de temas do dia a dia. Com mediação de Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS, o bate-papo contou com a presença do convidado Gustavo Zanon, COO da Seguralta.

Zanon destacou, na discussão, como ele enxerga o cenário com a chegada da pandemia. “Olhando para o lado do corretor de seguros, felizmente nós conseguimos fazer atendimentos em home-office, 100% do nosso time está trabalhando em home-office”, contou. Na visão do COO, a tecnologia foi essencial para que houvesse contato com as pessoas e os franqueados. Ele também ressaltou que, apesar do corretor ter essa vantagem, é fato que em breve os profissionais vão enfrentar uma crise financeira. “Essa crise pode ser muito ruim para o mercado. Muitas empresas fechando, o Corretor não tem que medir o que está acontecendo agora, ele precisa estar preparado para o ano que vem, para uma nova crise. Essa é a minha dica e ela é fundamental”, aconselhou.

Para Zanon, os corretores precisam olhar o cenário como um todo e entender o que vem pela frente. “Os Corretores acabam ficando muito dentro do processo de operação, e tem pouco tempo para planejar o que vem por aí”, contou. Zanon afirmou que conseguiu enxergar outras possibilidades quando saiu da operação e percebeu como tudo pode influenciar o mercado.

Além disso, Zanon deixou algumas orientações para os corretores. Primeiro, eles precisam estar no digital. Na visão do COO, o corretor que não estiver se preparando para entrar neste mercado, vai estar fora do jogo. “Eu não falo de vencer apólice 100% online, e sim abrir novas portas. É atender os clientes em todos os canais possíveis. E divulgar seu trabalho através desses canais”, aconselhou. 

Em seguida, o executivo pontuou que os corretores precisam estar atentos às novidades e tecnologias que estão surgindo, e vão precisar de seguro, como por exemplo, o seguro cybernético. “O corretor é uma empresa que tem a possibilidade de vender muitos produtos”, afirmou Zanon. 

Zanon também acrescentou que a função do corretor de seguros é muito nobre, e este profissional pode fazer para os nossos clientes o que poucas empresas têm condições de fazer. “Podemos devolver algo que eles levaram décadas ou anos para conquistar. Somos um elo de proteção. Precisamos acordar todos os dias com essa consciência”, afirmou. 

Por fim, o COO da Seguralta revelou que no período de pandemia, aprendeu que a união pode passar por qualquer momento de crise. De acordo com ele, a Seguralta cresceu 40% na pandemia. “Somos uma só empresa, com um só objetivo: realizar e proteger os sonhos dos nossos clientes. Acho que falta isso nos Corretores de Seguros, saber que você não tem concorrentes, tem aliados”, finalizou. 

No bate-papo, Doria também conversou com Érico Melo e Hugo Leite sobre como a pandemia impactou o negócio dos Corretores e como foi a adaptação ao home-office.

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