Notícias | 6 de agosto de 2018 | Fonte: CQCS

Corretores defendem comissão mínima de 25%

O CQCS realizou um debate sobre qual seria a comissão mínima para o Corretor de Seguros. Os corretores de seguros que participaram da discussão foram unânimes em afirmar que essa medida seria necessária, principalmente pelo fato de o profissional vir assumindo cada vez mais tarefas que, tradicionalmente, estavam no âmbito das seguradoras e que, portanto, merecem ser devidamente remunerados.

Essa é a opinião, por exemplo, do corretor Nilson Arello Barbosa, da Mega Company Corretora de Seguros, de São Paulo. Segundo ele, é justo que haja a remuneração mínima. “A comissão deve ser de 25%. Não podemos esquecer que as seguradoras passaram uma parte de suas operações para o corretor, como transmissões, baixa de arquivos e vendas”, argumenta.

Segundo ele, é preciso considerar ainda o aumento da responsabilidade após janeiro de 2003, com a aprovação do novo Codigo Civil. “Nada mais justo que essa remuneração mínima”, acentua.

A comissão mínima de 25% é defendida também por Carlos Dias de Araujo, da cidade de Colinas (Tocantins). “Menos que isso é prejuízo”, alerta o corretor.

Na visão dele, o corretor que paga todos seus tributos fiscais, estaduais ou federais, “não tem como sobreviver”. Daí, a importância dessa comissão mínima.

Já o corretor Diamantino Aguiar Duarte Santos, da Porthal Corretora de Seguros, de Santo André (SP), vai além. Para ele, o comissionamento mínimo do corretor “deveria ser oficial”, variando de 25% na carteira de automóveis a até 40% em outro Ramos Elementares. “Além de garantir a sobrevivência da categoria, essa comissão mínima garantiria ao cliente uma concorrência em prestação de serviços e não de preços”, observa Santos.

A corretora Cleide Lopes de Oliveira, da Planner Corretora de Seguros, de São Paulo, também entende ser indispensável estipular uma comissão mínima de 25%. “Não somos apenas vendedores, mas especialistas, e não podemos deixar que ninguém nos imponha quanto vale nossa mão de obra”, dispara.

Outro profissional que defende uma comissão mínima de 25% é José Carlos Souza, da Fádia Seguros, de Tubarão (SC). Segundo ele, esse percentual mínimo acabaria “com todo esse desacordo entre os corretores de seguros e com a concorrência desleal”.

Na opinião dele, se todas seguradoras aceitassem pagar esse percentual mínimo de comissão, ninguém faria mais concorrência desleal, diminuindo sua comissão para “ganhar” a produção. “Existem vários “vendedores” de seguros que não são corretores oficiais. Estes, sim, dão sempre um desconto maior. Mas, se essa pessoa vende seguros é porque existe também um corretor oficial responsável, que é culpado por toda a polêmica”, completa.

FAÇA UM COMENTÁRIO

Esta é uma área exclusiva para membros da comunidade

Faça login para interagir ou crie agora sua conta e faça parte.

FAÇA PARTE AGORA FAZER LOGIN