O câncer de mama afeta a vida de milhares de mulheres todos os anos. A última pesquisa realizada pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) informou que o câncer de mama é um dos três tipos de maior incidência. Já no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), para 2019, foram estimados 59.700 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres.
Conhecida no mercado de seguros por ter sido ex presidente do Sincor PE, Cláudia Diniz fez parte dessa estatística e, aos 50 anos descobriu ser portadora da doença. Se, por um lado, a experiência de passar por tratamentos agressivos como a quimioterapia e a radioterapia trouxe consequências tristes, como a queda do cabelo, enjoos, cansaço, por outro serviu de oportunidade de aprendizado.”Aprendi lidar com o sofrimento de forma mais serena. Encarei quase um ano de tratamento, mas com muita fé e vontade de viver”, contou
Além de fortalecer sua fé, conviver com uma doença tão agressiva trouxe para Cláudia uma oportunidade de reflexão a respeito do autocuidado. “Temos que ter consciência, de nos cuidarmos não só no mês de conscientização sobre a prevenção à doença, temos que nos cuidar, em todos os meses do ano.O autoexame me auxiliou na detecção da doença”.
Parte fundamental do tratamento de Cláudia, seu marido, Walter Diniz, conta que a fé de sua esposa foi fundamental para que ela enfrentasse esse momento de turbulência: “A fé que ela teve, o apoio da família e dos amigos foi fundamental. A “cabeça” dela foi fundamental, ajudou muito nessa hora. Não só a ela, mas à família também”, conta.
A irmã de Claudia, Rosyane Candido, também esteve muito próxima a irmã durante todo esse processo e faz questão de enaltecer a força com a qual sua irmã enfrentou a doença: “Apesar da fase difícil, tratamento complexo e doloroso, conseguiu lidar com esses momentos da melhor forma possível. Sempre positiva, determinada e astral maravilhoso. Acredito que essa atitude fez toda diferença no seu tratamento”, conta.
Após passar por 16 sessões de quimioterapia e 28 de radioterapia, Claudia afirma que sua vontade de viver superou qualquer dificuldade que possa ter enfrentando. “Só tinha duas opções: enfrentar o problema ou chorar. E sofrimento é algo opcional. Decidi, então, tentar ser feliz e viver a vida. O processo, me ensinou a ter mais paciência e a não dar valor a assuntos sem importância”.
Às mulheres que estão enfrentando esse momento difícil, a Corretora aconselha: “O que sempre digo para outras mulheres que enfrentam essa doença é: não escolha sofrer, escolha se curar e ser feliz. Viva a vida com muita Fé e Força em você e principalmente em Deus”.