Notícias | 17 de junho de 2020 | Fonte: CQCS

Corretor precisa valorizar o seu trabalho

Business handshake in the office

No “Pare e Pense” dessa terça, dia 16/06, Gustavo Doria, fundador do CQCS, levou o corretor a refletir sobre a comissão mínima como alternativa a exposição da comissão dos corretores na apólice que é um assunto que desperta discussão entre os profissionais. “Comissão mínima resolve o problema?”, indagou Doria ao abrir o programa.

“Eu acho que não. Já vimos esse filme passar antes”. Para Doria o que pode resolver é uma conscientização dos corretores e que isso transcenda para o segurado.

“Sempre que o segurado quiser saber o valor da comissão, ele tem direito de saber. Essa é a minha opinião”. Ele reforçou que o maior problema não é o segurado saber da comissão. O fundador do CQCS defende que para o segurado não muda nada. 

Ele lembrou que na composição final do prêmio, a sazonalidade influencia muito mais que o percentual de comissão. “Está provado agora com o advento do covid que o segurado quer um corretor fazendo. As seguradoras já disseram em alto e bom som que querem o corretor habilitado pela Escola de Negócios e Seguros. Por que esse alarde?”, questionou.

Doria ainda comparou. “Ninguém deixar de ir pro restaurante porque ele cobra 10%” e ele lembrou que a relevância do trabalho do corretor que é relevante. “É o certo um outro corretor ligar para o seu segurado e dizer ‘você viu quanto seu corretor está cobrando de comissão pelo seu seguro?”

O executivo defende que o corretor é o cerne do problema e que a Susep não precisava mexer nisso agora. “Se a Susep quer aumentar a penetração do seguro na sociedade tem que abrir frente para mais seguradoras, flexibilizar produto. Fez algumas ações nesse sentido, agora venhamos e convenhamos o assunto da comissão está maior do que ele realmente é”, ressaltou. E comparou: “O seguro de auto é em torno de 5% de valor do bem, o segurado faz um seguro por ano, não é um restaurante ou um bar. Por que não é justo que o corretor ganhe 20% de comissão?”, questionou.

Para Gustavo Doria, se um segurado que reclama do corretor por conta de 4% ou 5% de prêmio que ele faz uma vez por ano, “ele não merece o atendimento de alguém tão capacitado quanto você”, disse.

Ele alertou ainda que o corretor precisa entender que o consumidor mudou e que o corretor não deve fazer cotação à toa. “Pare de tomar segurado de outras corretoras! O segurado não é esse santo todo. Se eles fossem sérios, não existiria seguro marginal de seguros. Me desculpe, corretor, preste atenção: pare, pense e reflita. Você tem tanta coisa para cuidar, agrega tanto valor. Não deixe seu negócio se aviltar. Por menor que seja a comissão mínima, sempre tem alguém que vai fazer de menor valor. Você tem que honrar seu negócio e sua capacitação”, ressaltou o fundador do CQCS.

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