Notícias | 30 de outubro de 2018 | Fonte: CQCS | Sueli Santos

Corretor de Seguros: o principal responsável pelo avanço do mercado segurador

O mercado de seguros mudou. Ao longo do tempo ele acompanhou as mudanças na sociedade. Assim como fez o corretor de seguros. Quem mudou primeiro? Mais importante que ter essa resposta é saber – e reconhecer – a importância do corretor no avanço desse segmento que é tão importante para a economia de um país, mas que ainda, no caso brasileiro, não conseguiu se fazer entender por boa parte da sociedade.

O Brasil é um país com dificuldades econômicas que enfrenta uma das suas maiores crises. Apesar disso, o mercado de seguros tem uma trajetória de sucesso alcançando taxas de crescimento que não se repetem em outros setores produtivos da economia.

O mercado de seguros no Brasil é um segmento que apresenta forte resiliência em períodos de crise. Os resultados das empresas neste setor apresentam menor variação em situações adversas na economia. Isso acontece porque fornecem produtos que contribuem para o gerenciamento de riscos sociais e concentrarem boa parte de seus esforços em planos de acumulação ou como costuma dizer o presidente da CNseg, Márcio Coriolano, “o mercado de seguros é resiliente” e representa um oceano de oportunidades que ainda precisa ser mais explorado pelo governo e pelas empresas e pessoas. “A atividade seguradora, como um todo, tem uma importância para a vida do país, absolutamente desproporcional ao pouco conhecimento que as pessoas têm sobre ele”, diz Coriolano.

E o corretor de seguros?

O principal responsável pela quase totalidade da distribuição do seguro é o Corretor. É ele que mostra a sociedade a importância do seguro e põe luz em algo tão complexo. O Corretor de Seguros é quem conhece o cliente, além de ser seu representante legal, muitas vezes ele constata uma necessidade de proteção antes mesmo da própria família. Por isso, costuma-se dizer que o Corretor é um consultor.  Mesmo com as inovações que surgem no mercado, o Corretor de Seguros ainda é fundamental. É ele o profissional que conhece o consumidor e sabe das suas necessidades.

Coriolano lembra que o Brasil tem dimensões continentais e que algumas regiões não oferecem serviços para distribuição do seguro fazendo com que a presença do corretor seja o único elo entre a população e o seguro. “O corretor ocupa papel fundamental na divulgação do seguro. Vivemos um período em que a sociedade está mais consciente dos seus direitos e também consciente da necessidade de se proteger através dos seguros”, analisa. Para o presidente da CNseg, à medida que o mercado segurador ganha dinâmica, o Corretor tem mais oportunidade de exercer o seu papel.

O contato direto com o segurado faz do Corretor uma espécie de identificador de tendências. Foi o trabalho feito por esses profissionais que tornou popular o seguro de automóvel. E mais recentemente, com a crise na venda de automóveis – reflexo da crise e da mudança de comportamento da sociedade – assiste-se ao crescimento na venda de seguro de vida e planos de previdência privada. Movimento esse que contribui para o crescimento do mercado segurador.

O mercado brasileiro tem muito potencial de crescimento. Todo o mercado sabe disso. Mas talvez só quem possa fazer com que o mercado segurador brasileiro atingir níveis maiores é o trabalho do corretor de seguros. Claro que é preciso uma série de condições que contribuam para isso como, por exemplo, que a sociedade tenha capacidade de pagamento para adquirir um seguro, mas o porta-voz dos benefícios do seguro é função do corretor.

As discussões que acontecem hoje em torno da tecnologia deixam de ter sentido quando poucos ainda tentam excluir o corretor deste processo. A tecnologia deve ser uma aliada para facilitar o trabalho do corretor. Ela vai permitir que o corretor atinja os lugares mais distantes para que ele possa vender seguro. “É preciso observar a inovação sob o aumento da cultura do seguro, a melhoria de consumo e a acessibilidade. Ter um produto com uma ferramenta de inovação para falar com os consumidores que ainda não atingiram é um diferencial”, disse recentemente Joaquim Mendanha, da Susep.

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