Nesta quinta, dia 10, o Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindsegnne) promoveu uma live que contou com a participação do presidente do Grupo Porto Seguro e vice-presidente da Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, Roberto Santos. A mediação foi do presidente e vice-presidente do Sindsegnne, Ronaldo Dalcin e Rinaldo Reis, respectivamente.
O tema do encontro foi “Corretor, o protagonista da jornada do cliente”, focando no papel do corretor de seguros para o crescimento do setor.
Roberto Santos, presidente da Porto Seguro, lembrou que nos últimos anos falou-se que o corretor de seguros iria desaparecer e isso deixou o corretor preocupado, mas veio a pandemia e mostrou o contrário. “Imagine se tivéssemos entrado em isolamento sem o corretor de seguros?”, questionou.
Ele reforçou que a pandemia mostrou o papel do corretor na jornada do cliente e ressaltou que o corretor teve que se reinventar. “Alguns eram reticentes a rede social, por exemplo, mas diante do isolamento, o corretor teve que entrar em rede social. Seguro envolve cultura e brasileiro não enxerga outra forma de ter seguro se não tiver alguém em quem ele pode confiar. O segurado precisa da consultoria do corretor”, afirmou.
Ao comentar que as seguradoras precisam ajudar os corretores, o presidente da Porto Seguro destacou que as seguradoras têm obrigação de ajudar o corretor na capacitação além de cursos técnicos. “Dado ao que acontece hoje, é preciso ajudar o corretor na captação desse mundo digital. Nós, seguradores, também precisamos avançar nesse assunto de digitalização”, analisou.
Ele reforçou que à medida que as seguradoras aumentaram a eficiência, os corretores tiveram mais trabalho. “Hoje, precisamos fazer as coisas diferentes, com eficiência e usando tecnologia. O corretor também precisa se capacitar para buscar eficiência nos seus processos. Nós, seguradores, temos obrigação de criar processos mais leves para os corretores”, disse.
O executivo indagou que o corretor deve se transformar. “Percebemos que o corretor está avançando na questão do cross selling, por exemplo. Era um assunto que não conseguíamos resolver e o próprio corretor está fazendo”. Ele contou que tem ouvido de alguns corretores que os clientes desconheciam que ele vendia seguro de vida, por exemplo, e quando esse corretor passou a usar as redes sociais, mostrando os produtos, o cliente o procurava.
Para ele, o corretor precisa diversificar a carteira. “Se eu fosse corretor faria seguro de auto, vida, residência e um seguro mais especializado e ficaria aberto para outros negócios, faria parceria com algum colega. Acho importante o corretor ser um consultor de seguros em toda sua amplitude, por isso, ele deve diversificar sua carteira”.
Santos lembrou ainda que a entrada em vigor do PIX pode ser positiva para o microsseguro que foi prejudicado pelo custo da cobrança. “É uma ferramenta que pode permitir a inclusão securitária das classes menores já que não existe custo de cobrança para quem está pagando a conta”, analisou.
Ele também afirmou que o seguro é uma forma de acumular reserva e aumentar o PIB de um país. “O governo não vê dessa forma. Geramos mais de 1 trilhão de reais em reservas para o país. Se o governo olhasse para isso, tirasse algumas travas, principalmente de impostos, alguns seguros poderiam ter redução significativa”, ponderou.
Confira a live na íntegra:
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