Notícias | 8 de novembro de 2019 | Fonte: CQCS

A contribuição da tecnologia para o bem-estar e a cura

A primeira palestra do segundo dia do 13º Insurance Service Meeting que aconteceu em São Paulo no dia 07/11, foi o “Uso da tecnologia no Estudo das Doenças e na busca pelas suas curas” que contou com a apresentação de Steven Rehen, cientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do instituto D’Or de Pesquisa, e participação de Regina Mello, superintendente médica da SulAmérica, e Sandro Leal, superintendente de regulação da FenaSaúde.

Steven Rehen destacou que é preciso estar alerta às escolhas. Ele pontuou sobre o efeito de escolhas individuais no coletivo. Citou como exemplo o fato de uma pessoa que decide não tomar vacina (ou não vacinar os filhos) pode colocar o seu entorno em risco. A partir daí ele apresentou uma série de pesquisas e seu impacto na vida das pessoas.

Uma das pesquisas citadas por ele é a que relaciona alimentação e saúde. “Conforme a classe social, quanto mais educação a pessoa tem a tendência de fazer mais exercícios e comer melhor”, mostrou. Ele disse que a prática de exercícios físicos ajuda na produção de novos neurônios, por exemplo. Além da geração de novos neurônios por conta do exercício físico, há interferência na percepção do estresse. “Pessoas ativas percebem melhor o estresse”, pontuou.

Ao falar sobre pesquisas envolvendo depressão, Rehen destacou que é importante entender a questão da conexão. “Pesquisas mostram que a conexão excessiva a celulares hoje está relacionada com o aumento da depressão e demência”, destacou.

Ao lado de comportamentos individuais mais adequados, alimentação balanceada e atividades físicas, a ciência pode dar contribuições vitais. Já é possível, a partir da urina ou da pele, criar novas células para o cérebro ou outros órgãos, incluindo-se aí espermatozoides, enumerou o cientista. Os transplantes fecais podem contribuir para reduzir o problema de obesidade e, o retorno da pesquisa psicodélica, ajudar milhões de pessoas que convivem com depressão ou outras doenças mentais.

Dados genéticos dão capacidade de informação maior e é preciso discutir como esses dados serão usados. “Dados são o novo petróleo. É importante que a sociedade discuta como esses dados serão usados”.

“Temos escolhas ou não? É importante que a sociedade esteja ciente disso principalmente do ponto de vista individual”, alertou Rehen.

Regina Mello disse que há uma série de iniciativas por parte das operadoras para o autocuidado da saúde desde educação, gamificação fazendo uso da tecnologia. “temos que perpetuar esse estímulo nas classes mais baixas que estão muito baixo nesse sentido de autocuidado”

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