Do ponto de vista financeiro, contratar um seguro de vida pode ser mais vantajoso que investir em aplicações tradicionais. Segundo explica a FenaPrevi, isso ocorre nas coberturas por sobrevivência, que têm um importante diferencial: os rendimentos auferidos durante o período de acumulação e capitalização dos recursos somente serão tributados pelo Imposto de Renda uma única vez, por ocasião do resgate ou do recebimento do correspondente capital segurado.
Nesses casos, podem ser adotadas duas alíquotas dependendo do regime do Imposto de Renda aplicável a esses produtos: progressivas ou regressivas. “Desse modo, a incidência do Imposto de Renda ocorre apenas sobre os rendimentos obtidos, não atingindo a parcela do capital segurado correspondente à restituição do valor nominal dos prêmios pagos pelo segurado”, explica a federação.
Ainda de acordo com a FenaPrevi, coberturas por sobrevivência tornam-se atrativas e podem ser oferecidas nos planos de seguros de pessoas, como alternativa de investimento para médio e longo prazo, voltadas para pessoas interessadas na formação de reserva financeira a ser destinada para projetos futuros.
Outro detalhe importante é que, apesar de poder ser contratado por empresas, em favor de empregados e dirigentes, esse tipo de plano ainda não prosperou no mercado brasileiro. Isso porque os prêmios pagos pelas empresas são considerados, pela legislação fiscal, como remuneração, com todos os ônus daí decorrentes sobre a folha salarial das empresas.
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