Notícias | 6 de maio de 2015 | Fonte: CQCS/ Sueli dos Santos

Confiança em compras online cresce, mas de seguros ainda patina

compras onlineConsumidor éuma caixinha de surpresa. Ao mesmo tempo que uma pesquisa registrou o crescimento da confiança do consumidor nas compras online e também o crescimento das cotações online (marcando a valorização dos sites de comparação preço), esse mesmo consumidor não confia na compra de seguros pela internet.

Como entender? Játradicional em compras pela internet, os itens mais adquridos pelos consumidores em 2014 foram eletrônicos (61%), livros (47%), calçados (44%), roupas (42%) e eletrodomésticos (36%). Mas os internautas são resistentes a comprar seguro online. Uma das justificativas éo fato de não poder experimentar o produto.

Nesse quesito Corretores podem ter uma grande vantagem. Éo profissional que vai destrinchar para o cliente o funcionamento do seguro. Como contratar, como funciona, mostrar que existe um produto sob medida de acordo com o perfil desse consumidor. A internet funcionaria como porta de entrada.

Páginas de cotação online, que reúnem e comparam preços de várias seguradoras ao mesmo tempo, jáfazem parte do mercado de seguros. O relatório “A crescente importância dos agregadores* no setor de seguros“, apresentado pela Celent (www.celent.com), empresa de pesquisa e assessoria que oferece suporte a instituições financeiras para a formulação de estratégias de negócios e tecnologia.

A internet mudou diversos setores da economia e com o mercado de seguros não podia ser diferente. A questão éque o setor ainda não se encontrou na rede. Seguradoras e Corretores de seguros buscam entender o funcionamento da rede para poder tirar proveito desse potencial. Os Corretores veem na venda pela internet uma vilã. As seguradoras entendem que esse caminho éirreversível porque possibilita novos modelos de negócios.

Mas e o consumidor? Ele compra, mas não confia. Alguns itens, como seguros, ele não compra online por falta de confiança. O levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) que identificou o crescimento da confiança na compra online também registrou que para esse consumidor, não poder levar o produto na hora da compra, não ver nem trocar o produto seriam algumas desvantagens da compra online.

De acordo com o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges, 49% dos consumidores escolhem o online, pois procuram marcas conhecidas. “Os clientes jásabem usar sites de comparação e se pautam pelos índices de reclamação. Com isso, a gente vêque o consumidor jábusca elementos para tomar decisões mais informadas”, diz.

 

Um comentário

  1. Flávio Antonio Mueller SUSEP 10.0404624

    6 de maio de 2015 às 16:52

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