A Folha de São Paulo informa nesta manhã (18/04) que empresas de guincho e profissionais autônomos anunciaram que entrarão em greve a partir de sábado, (20/04). Líderes da categoria declararam que a remuneração recebida por parte das empresas de seguro está abaixo do esperado.
Os trabalhadores reivindicam um aumento imediato de R$ 2 por quilômetro rodado, além de R$ 150 fixos por saída. Atualmente, a categoria recebe valor médio de R$ 1,40 por quilômetro e R$ 65 por saída.
Além disso, a Folha afirma que a classe argumenta que há o descumprimento da norma da Agência Nacional de Transportes Terrestres, ANTT, que reconhece a atividade dos profissionais que trabalham com guincho como transporte de carga, e não apenas como prestadores de serviço.
Com os indícios de paralisação, ao menos 20 companhias de seguros poderão ficar sem prestar assistência a seus clientes
O presidente da Aguisp, Associação das Empresas de Guincho de São Paulo, afirmou à Folha de São Paulo que a categoria trabalha em condições deploráveis. A categoria protocolou um pedido junto à CNseg e à Susep para que a resolução da ANTT seja colocada em prática.
Em resposta aos profissionais, a CNseg, responsável pela Fenaseg, afirmou que “a informação não foi confirmada pelos provedores de serviços emergenciais”. A ANTT informou que não está acompanhando o desdobramento da greve, mas que intensificou as ações de fiscalização da Polícia Nacional de Pisos mínimos, conforme ordenou o governo federal. Até o momento a Susep ainda não se pronunciou sobre o assunto.