Notícias | 19 de outubro de 2021 | Fonte: CQCS | Sueli Santos

Cliente de corretor processa associado de proteção veicular após se envolver em acidente

O Corretor de Seguros Sérgio Luiz, de Belo Horizonte, compartilhou com os colegas no grupo Bom dia Seguro, grupo do WhatsApp para corretores administrado pelo CQCS, que tem um cliente que se envolveu em um acidente de trânsito com um associado a uma empresa de proteção veicular e que para recuperar o valor gasto no conserto do veículo irá processar o motorista que causou o acidente. Até aí, uma atitude corriqueira. O que chamou atenção de Sérgio foi que a associação se recusou a arcar com o dano do associado alegando que o boletim de ocorrência era forjado.

O corretor relata que tudo aconteceu porque esse cliente, dono de um veículo Amarok, se envolveu em um acidente com um associado de uma empresa de proteção, em Belo Horizonte. “O reparo dele ficou abaixo da franquia e o rapaz assumiu estar errado. Acionou a associação para reparar seu carro e do meu cliente e teve o pedido negado”, contou. Sérgio afirma que ao procurar a associação para arcar com o dano, o funcionário da associação alegou que não iriam cobrir porque o proprietário da Amarok estava errado na via e forjou um boletim de ocorrência. “Meu segurado transitava em linha reta, atravessando um cruzamento, então esse rapaz entrou  para fazer uma conversão e fechou o veículo do meu segurado”, explicou o co rretor.

Para evitar maiores desgastes e porque o prejuízo não foi tão grande, o dono da Amarok decidiu arcar com os custos, mas vai recorrer à justiça para ser ressarcido dos gastos. “O que chama atenção é o que a empresa faz para não garantir a indenização”, lamenta.

Polêmicas

A atuação das empresas de proteção veicular é cercada por polêmicas já que essas empresas não sofrem fiscalização de nenhum órgão governamental como a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do governo, ligado ao Ministério da Fazenda. Dessa forma, elas ficam livres de qualquer tipo de fiscalização ou controle apesar de seus produtos serem confundidos por alguns consumidores como seguros, coisa que não são. Apenas companhias seguradoras reguladas e fiscalizadas pela Susep podem comercializar seguros.

Por isso, entidades de representação do setor de seguros estruturaram diversas ações de comunicação para fornecer esclarecimentos à sociedade sobre os riscos da proteção veicular. A iniciativa é composta por site (https://www.seguroautosim.com.br), vídeos e a cartilha “Proteção veicular não garante proteção” – com encarte apresentando quadro comparativo entre o seguro auto e a proteção veicular.

A assinatura das ações é encabeçada pela Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, pelas Federações que a compõem, Sindicatos das Seguradoras e Sinapp, Fenacor e Sindicatos dos Corretores de Seguros. Todo o material de comunicação institucional descreve as principais diferenças entre o seguro e o produto das associações, permitindo ao consumidor final ter um melhor entendimento sobre as diferenças que existem entre eles. 

* Texto com informações corrigidas às 10:52

2 comentários

  1. 19 de outubro de 2021 às 10:27

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  2. ANELO CORRETORA DE SEGUROS

    19 de outubro de 2021 às 9:43

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