Notícias | 25 de novembro de 2018 | Fonte: CQCS | Sueli Santos

CIST apresenta boas perspectivas para o seguro transporte

O 6º Simpósio do Clube Internacional de Seguros de Transporte – CIST reuniu executivos e especialistas do setor em São Paulo para discutir perspectivas e também os aspectos técnicos deste segmento que ganhou destaque em 2018. Greve de caminhões, roubo de cargas, retomada da economia foram alguns dos temas discutidos.

Durante a abertura do evento, o presidente do Cist, Salvatore Lombardi, fez um rápido balanço da atuação da entidade destacando que em 2018 foi a primeira vez que o Cist fez palestras fora de São Paulo. “Fizemos um evento no Rio de Janeiro e pretendemos estender as atividades em outras praças”, disse ele.

A presidente da ABGR, Ida Patrícia de Sá, destacou que o seminário da entidade acontecerá em novembro de 2019 e destacou a importância da parceria com o Cist. “Juntos reforçamos o propósito de disseminar a gestão de risco. Não há sinistro que compense. Nosso entendimento é de que a gestão de risco é o melhor caminho sempre”,  afirmou.

Já Mário Couto Soares Pinto, diretor Escola Nacional de Seguros, lembrou que o Brasil tem grandes lacunas na logística e isso gera possibilidades de negócio. “Vejo  a escola como cúmplice nesse processo de crescimento. Desenvolvemos cursos em parceria com o Cist e vemos essa parceria com aprofundamento nos próximos anos”, destacou.

Perspectivas

O economista Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do BNDES, está otimista com o futuro do próximo governo que toma posse em janeiro. Segundo ele, existem condições para fazer o país crescer, mesmo que de maneira discreta. Ele ressaltou que existem fatores que não podem ser controlados pelo governo brasileiro como o cenário externo, a herança fiscal e a herança da improdutividade (da iniciativa privada).

Porém, ressaltou que alguns fatores dependem diretamente da atuação do Governo, como o controle das despesas e a retomada dos investimentos, com a obtenção da anuência política. “O grande desafio será controlar as despesas, cuja consequência é zerar o déficit fiscal”, mencionou.

Para ele, as palavras-chave para 2019 serão: infraestrutura, que envolve privatizações, novas concessões e a regularização de empresas que estiveram envolvidas na Operação Lava-jato. “Quem fez tem que pagar, mas não a estrutura empresarial”, defendeu. Ele defendeu ainda que seja feita uma reforma tributária, a desburocratização e o Governo Eletrônico; e mais acesso ao crédito, com melhores serviços públicos e capital interno/externo.

O presidente da Fenseg, João Francisco Borges, que também participou deste painel lembrou que a CNseg havia se reunido com o presidente Jair Bolsonaro antes da eleição para apresentar as demandas do setor. “Nos ramos de seguros gerais, nos preocupamos com a nova lei de licitações de obras públicas, na qual estamos construindo os seguros de garantias contratuais”.

“Para o presente, colocamos o combate ao roubo e furto de mercadorias e de veículos como necessidade imediata”, continuou Borges, acrescentando que espera que haja esforço grande para aumentar a punição aos receptadores. Existe uma indústria do crime com capital financiado por um mercado econômico”, destacou.

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