Notícias | 18 de novembro de 2021 | Fonte: CQCS l Alícia Ribeiro

Cirurgião é acusado de cometer erro e caso destaca importância do Seguro RC Profissional

Profissionais cometem erros. Por mais cuidado que se tome, ninguém está livre de cometê-los e quando esses erros são de profissionais da saúde, as consequências podem ser muito desagradáveis. Usando como exemplo a reportagem apresentada no último domingo (14), no programa Fantástico, a advogada e especialista Thabata Najdeck enfatizou como é importante ter uma apólice de RC para o médico. “Ele é um médico renomado na área, com especialidades. Todos os procedimentos eram realizados nos melhores hospitais. Mesmo assim, ele está sujeito a erros. O fato do histórico do médico ser positivo, não garante que não vai ter uma reclamação, e olha a dimensão que isso está tomando”, alertou.

A reportagem contou o caso do cirurgião plástico Alan Landecker que deu entrevista ao programa e afirmou se sentir “derrotado” após alguns pacientes o acusarem publicamente de ter deformado seus narizes e de terem infecções bacterianas depois de passarem pela cirurgia de rinoplastia. O cirurgião avaliou que falhas são possíveis nos procedimentos. “Erros podem acontecer. Mas não são erros por intenção, não são erros propositais”, desabafou ao programa. O caso mostra a importância do Seguro de Responsabilidade Civil Profissional para médicos.

Em seu canal no Youtube, Thabata pontuou as coberturas que o cirurgião poderia usufruir nessa hora, como cobertura na esfera criminal e custo de defesa na investigação de CRM e ações judiciais na esfera cível. “O custo para se defender de todos os pacientes vai ser grande. Ele vai precisar contratar um advogado para se defender na esfera criminal”, explicou.

Além disso, a especialista contou que quando os corretores explicam tudo que o seguro abrange, os médicos entendem que o investimento vale a pena. “É matemático. Se você souber abordar, ele vai entender”, afirmou.

Os danos físicos de um procedimento cirúrgico que deu errado podem ser irreversíveis e Thabata acredita que todo cirurgião, especialmente quem trabalha com estética, deve ter seguro.

Por fim, a especialista contou que o RC não é um seguro com concorrência entre os corretores, o que pode ser uma boa aposta para aumentar a renda. “Poucos corretores entendem sobre isso, e realmente, precisa entender pra vender. A comissão é rentável, mas é preciso saber o que está vendendo”, aconselhou.

O CQCS publicou uma matéria sobre o crescimento em ações judiciais por erros médicos e como isso pode ser uma oportunidade para os corretores. Clique para ler.

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