Na última quarta-feira (16), um carro teve sua parte traseira destruída após um cilindro de gás explodir durante o abastecimento do veículo, no estabelecimento na Avenida Radialista João Ramos, entre Fortaleza e Maracanaú, no Ceará. Com a explosão, o cilindro foi parar em um terreno a cerca de 60 metros de distância do posto e acabou atingindo um segundo carro.
De acordo com relatos, o dono do veículo decidiu converter o carro a gasolina para Gás Natural Veicular (GNV). O caso aconteceu durante o primeiro abastecimento do carro com GNV. Com o impacto da explosão, a parede do estabelecimento também foi danificada. Neste caso, surge o questionamento: o seguro cobre? Se sim, como poderia amenizar os danos causados?
O CQCS buscou a opinião de Dorival Alves, Corretor de Seguros e advogado, para esclarecer as dúvidas. Ele contou que, desde que a mudança do combustível tenha sido realizada por empresas competentes e que este fato tenha sido comunicado à seguradora, tem cobertura. “Se o segurado omitir esse tipo de informação, automaticamente esse sinistro será declinado, será negado pela própria companhia seguradora”, alertou.
“O veículo explodiu em função de um problema quando estava fornecendo o gás ou na montagem ali da adaptação do sistema gás. Caso essa transformação tenha sido certificada e autorizada, a seguradora vai cobrir, respeitando as condições do contrato de seguro”, acrescentou o advogado.
Entretanto, além do veículo danificado ter caracterizado perda total, informações do acidente apontam que o cilindro atingiu outro carro, ou seja, causou danos a terceiros. Dorival explica que, o prejuízo também poderia ser contemplado, com cobertura até o valor contratado, e se tivesse machucado alguém, também seria considerada a Responsabilidade Civil de Danos Corporais.
Logo, se o veículo possuir seguro e a apólice estiver com as informações corretas e atualizadas, e o segurado possuir RC para danos materiais e corporais, o proprietário terá mais tranquilidade. “Respeitando todo o ritual da contratação de informações à companhia seguradora, da legalidade, da operação e a contratação da garantia complementar a garantia acessória de responsabilidade civil, danos corporais, danos materiais, o prejuízo poderia ser zerado ou poderia ser amenizado de acordo com os valores contratados”, diz.
Por fim, Dorival ressaltou a importância de um Corretor de Seguros nestes casos, para dar a orientação correta ao segurado.
Cilindro de gás explode durante abastecimento e veículo fica destruído; seguro poderia amenizar danos
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