Notícias | 17 de janeiro de 2022

Chega às livrarias “O Vendedor de Futuros”, perfil biográfico de Nilton Molina

Em 2020, a pandemia causada pelo coronavírus obrigou o empresário e executivo Nilton Molina a fazer algo diferente em seus mais de 60 anos de trajetória profissional: ficar em casa e refletir sobre o caminho percorrido em seus 85 anos de vida ativa.

O resultado disso foi o livro “O Vendedor de Futuros” (Geração Editorial, 304 páginas) um perfil biográfico escrito em meio às suas conversas com o autor, jornalista e escritor Luís Costa Pinto. A obra conta a trajetória pessoal e profissional do empreendedor do setor de seguros de vida e previdência privada no mercado brasileiro, seus negócios e desafios.

Molina criou o carnê “Erontex da sorte” em 1960, aos 24 anos, negócio que foi o embrião dos sistemas de capitalização. Os carnês eram um sistema de venda antecipada de produtos como cestas natalinas e cortes de terno por pagamentos mensais com sorteios que fidelizavam a pontualidade e a adimplência da clientela.

Em 1966 foi criado o Instituto Nacional da Previdência Social, fundindo todos os antigos Institutos de Aposentadorias e Pensões estabelecidos desde os anos 1920 como caixas beneficentes. Foi também no início da década de 1960 que os dados sobre a longevidade da vida humana apontavam crescimento no horizonte.

Molina já entendia esse contexto e contava com um tino para negócios e oportunidades. A partir do modelo de carnês, vislumbrou a área de previdência privada como um investimento fundamental para uma população que viveria mais e certamente envelheceria com mais qualidade de vida. Foi ali que começou a sua história no mercado de seguros. Os mutuários pagariam antes para usufruírem no futuro os benefícios de sua capitalização.

Até 1977 não existia uma legislação que cuidasse das aposentadorias ou pensões privadas dos brasileiros. O tema tampouco era preocupação de empresas privadas ou dos cidadãos de forma individual.

Molina também foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento da primeira seguradora privada a existir no Brasil, a partir da Lei 6.435 de 1977, que organizava o setor de previdência no Brasil, permitindo a criação de empresas setoriais com fins lucrativos. Foi em 1979, depois de longas e extenuantes conversas com o lendário banqueiro Amador Aguiar, que Molina tornou-se sócio da Bradesco Previdência, negócio que foi um marco em sua carreira.

Ao longo dos últimos 50 anos Molina tornou-se referência no mercado de seguros e Previdência. Ajudou a estruturar várias companhias de seguros, aconselhou ministros e presidentes da República e participou de conselhos governamentais, sempre incansável com suas “aulas” e palestras. Hoje ele é o principal acionista (e presidente do Conselho) de uma das maiores seguradoras do país, a Mongeral Aegon — MAG.

Além da trajetória de sucesso, o perfil biográfico é também uma carta de otimismo para as futuras gerações. “Nunca tive o direito de ser pessimista. Vi o Brasil passar por imensas crises. A crise atual é apenas mais uma delas. Todas passaram. Vivemos em um país que sempre teve problemas de natureza política, econômica e comportamental, posso até imaginar que a crise provocada pelo coronavírus vai ajudar esse maravilhoso país a melhorar, por que não?”, diz Nilton Molina em um trecho do livro. Para o executivo, faz todo o sentido encarar o futuro com o peito aberto.

Para a editora, a história de Nilton Molina é também “um exemplo e uma lição de vida, um guia para jovens empreendedores, desde que sejam curiosos, estudiosos, tenham a capacidade de ouvir e escutar e entendam que ‘o sofrimento é o caminho da glória’, uma das frases que Molina gosta de citar”.

Luís Costa Pinto, o autor do livro, é recifense e jornalista de formação. Exerceu cargos como repórter especial, editor e chefe de sucursais em publicações como Veja, O Globo, Folha de S. Paulo e Época no Recife, em Brasília e em São Paulo. Ele é autor de outros três livros: “Os Fantasmas da Casa da Dinda”; “As Duas Mortes de PC Farias”, fruto direto de seu trabalho com as reportagens sobre as denúncias de Pedro Collor contra PC Farias, que lhe rendeu os prêmios Líbero Badaró de Jornalismo e Esso de Jornalismo, e a tetralogia “Trapaça — saga política no universo paralelo brasileiro” (também pela Geração Editorial).

“O vendedor de futuros” já está disponível na Amazon, Livraria da Vila e outros sites, além de todas as livrarias do país.

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