Nesta última segunda-feira, dia 13, Luis Gutiérrez, CEO da MAPFRE, participou do Bate Bola ao Vivo, programa da TV CQCS no Youtube. Em uma conversa descontraída com Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS, o executivo falou sobre a atuação da MAPFRE durante a pandemia.
“Mantivemos o nível de serviço nos momentos mais difíceis e os clientes reconheceram isso”, destacou. O executivo disse que chega o momento da retomada que é distinta do que está acontecendo na Europa. “No Brasil, uma parte da população não pode se isolar e, por isso, o isolamento chegou a 50%. Tivemos um isolamento distinto”, analisou.
Gutiérrez disse acreditar que para as próximas semanas, meses será como a situação atual em que muitas cidades reabriram o comércio e estão tendo que voltar ao isolamento. “Somos uma companhia que cuida de pessoas. Se tivermos que abrir e recuar, faremos; mas os corretores estão voltando às atividades presenciais e temos que voltar com eles”, alertou.
O CEO da MAPFRE disse ainda que a companhia está com cerca de 40% das sucursais abertas. “Se os shoppings estão abertos, se o comércio e as oficinas estão abertas, temos que estar abertos”, pontuou.
O mesmo vale para os funcionários de backoffice. “É uma questão de solidariedade. Cerca de 25% do backoffice está de volta”, explicou. O executivo disse que a companhia não pode ter uma sucursal que está para cuidar de corretores e clientes fechada. “Nossos funcionários fazem teste de covid, temos máscaras, álcool gel, medição de temperatura”, descreveu.
Gutiérrez destacou que os funcionários da MAPFRE estão orgulhosos por acompanhar os corretores. “Tenho testemunhos impressionantes de gente feliz”.
O executivo ressaltou que a comunicação mudou, mas que as pessoas são híbridas. “Podemos usar a tecnologia, mas podemos querer estar olho no olho. Abrimos novas janelas, mas não significa que não usaremos as antigas. O setor de seguros e os corretores em particular, mostraram uma lição preciosíssima. Ninguém mais vai poder falar que somos obsoletos em tecnologia”, enfatizou.
Para ele, os brasileiros estão mais dispostos a escutar sobre seguro de vida. “Não sei como vai ser se presencial, e-mail, virtual. Vai ser do jeito que o cliente quiser, e ele pode usar um método diferente a cada dia”.
Ele ressaltou que é preciso dar ao cliente a oportunidade de ter a cobertura que precisam. “Se ele disser não, tudo bem, mas ele tem que saber. Temos que cuidar dos nosso clientes”, reforçou.
Para ele, os corretores deveriam estar empolgados já que nos momentos mais difíceis fizeram o certo. “Agora precisamos olhar a carteira e ver a necessidade do cliente, temos obrigação de reagir, não podemos voltar a situações anteriores”.
O executivo disse que o corretor deve estar atento. “Uma máquina compara preços, mas não analisa a necessidade e não acompanha a vida do cliente. O preço é importante, mas não é um único atributo para seguros. Quem compara preços está morto”, alertou.
Ele disse ainda que o covid ajudou a acelerar e quebrar preconceito: home office, tecnologias, mas não é agente de mudança. “Estamos em um momento empolgante de quebrar paradigmas, chega de pensar fora da caixa, vamos fazer fora da caixa”, afirmou.
Para ele, a inovação ficou obsoleta. “A inovação hoje tem que ser nosso dia a dia. Corretores, sintam-se muito orgulhosos, sobretudo do que vamos fazer daqui pra frente. É empolgante o que vamos fazer daqui pra frente”, previu.
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