A visão do CEO da Ciclic, Raphael Swierczynski, sobre o futuro do mercado de seguros é clara: vem transformação por aí. O executivo acredita que, dentro de algum tempo, o consumidor irá migrar para o digital de forma massiva. “A questão, para mim, é muita mais de quando do que se vai acontecer. Então, para mim, é uma coisa super clara: o mercado de seguros vai passar por esse momento de evolução digital, igual passou o mercado de finanças e, no futuro, em algum momento, uma boa parte dos seguros serão consumidos digitalmente. Assim como hoje mais de 60% das transações bancárias são feitas no telefone celular”, analisa.
Swierczynski argumenta que, antes disso realmente acontecer, o setor precisará realmente se transformar. “Não só olhando para a tecnologia que, para mim, é um viabilizador disso, mas é realmente necessário mudar a cabeça com relação ao desenvolvimento de produtos e atendimento das reais necessidades do consumidor. Porque, em minha opinião, o mercado de seguros praticamente não inovou em termos de produtos nas últimas décadas. O que eu consigo ver são produtos super tradicionais que tiveram pouquíssima mudança no tempo”, explica.
Segundo Swierczynski, é muito importante que os produtos estejam realmente pensados para atender os consumidores em seus mais diversos perfis. “Para mim, não passa, simplesmente, por um canal de distribuição digital e, sim, por um negócio digital, onde o consumidor, de fato, estará no centro das discussões”, opina.
O executivo conta que, no caso da Ciclic, o processo criado desburocratizou o processo, tirando as barreiras de entrada. “Então, hoje, não tem o valor de aporte mínimo; não tem taxa de carregamento de entrada; temos o diferencial de taxa de carregamento de saída, que a gente zera, se a pessoa cumprir o plano no período que ela se predispôs – mesmo que seja de 12 meses”, explica, completando em seguida: “Tudo isso para atrair a população que acha que a previdência é somente em longo prazo. Ainda assim, as dificuldades de atendimento e a burocracia de contratação eram barreiras muito fortes e, hoje, em nossa plataforma, se você quiser contratar um plano de previdência só serão necessários cinco minutos”.
A Ciclic é uma plataforma financeira 100% digital, que tem como principal produto o plano de previdência VGBL, com diferenciais vantajosos no mercado. Funciona da seguinte maneira: a pessoa entra, simula, faz o cadastro, contrata e não precisa assinar nenhum papel, nem enviar nenhum documento. “A gente trouxe, realmente, essa facilidade. A gente tem uma equipe bem desenvolvida; não são nem atendentes, são especialistas. Temos uma estratégia digital de captação de cliente, de trabalhar desde demonstrar às pessoas a importância delas fazerem um planejamento financeiro e de cuidar desde agora do futuro que elas terão lá na frente, até a questão de explicação de produto e ajuda para as pessoas chegarem ao entendimento de como dar início à adesão da previdência”, revela. O próximo passo é trazer produtos de seguros pra plataforma.
Raphael Swierczynsk será um dos palestrantes do CQCS Insurtech & Inovação, que será realizado nos dias 1º e 02 de agosto, no Villa Blue Tree (rua Castro Verde 266, Chácara Santo Antônio – São Paulo/SP). Na oportunidade, ele revelará pontos importantes sobre como estruturar um negócio digital. “A ideia da palestra é, obviamente, tratar do tema da Previdência, mas, também, trazer as questões dos produtos digitais – financeiros ou de seguros. Eu acho que o mercado ainda tem pouquíssima experiência nesse sentido. Então, a gente trata como um negócio e não como um canal de distribuição. A ideia da palestra é, realmente, trazer desde o nascimento da ideia de um projeto digital para previdência ou seguros, até os principais desafios que isso apresenta no que diz respeito ao produto; à jornada do cliente; à usabilidade da plataforma e a questão de Marketing, que também é muito relevante para o digital”, conta.
Acesse cqcsinsurtech.com.br e saiba mais.