Notícias | 3 de maio de 2004 | Fonte: Gazeta Mercantil

Carteiras recebem R$ 2 bilhões

Fundos mistos lideram as captações do setor com depósitos de R$ 3 bi. Os fundos de investimentos registraram captação líquida (depósitos menos saques) de R$ 2,185 bilhões até o dia 23, para um patrimônio líquido de R$ 538,220 bilhões – resultado de captação e valorização das cotas -, de acordo com o último levantamento da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid).

Entre as oito categorias acompanhadas pela Anbid, apenas três apresentam entradas em recursos no período, com destaque para os fundos mistos, que lideram as captações do setor com depósitos de R$ 3,322 bilhões.

Na seqüência, as carteiras de previdência apresentam fluxo de recursos positivo em R$ 429,36 milhões, seguidas pelos fundos cambiais com ingresso de R$ 229,05 milhões.

Em contrapartida as carteiras atreladas ao Certificado de depósito Interfinanceiro (CDI) e os fundos de renda fixa lideram o fluxo negativo de recursos até o dia 23. Os fundos DI contabilizam perdas de R$ 913 milhões no período, seguido pela renda fixa, com resgates de R$ 461 milhões.

As carteiras de ações apresentam resgates de R$ 313,51 milhões. De acordo com analistas do mercado a perda de apetite dos investidores pelos fundos de ações está sendo influenciada pela desvalorização da Bovespa no período. O Ibovespa, por exemplo, apresenta desvalorização de 10%

Logo atrás os Fundos de Investimento no Exterior (Fiex) – setor que aplica 80% de seus ativos em títulos da dívida externa brasileira – aparece com fluxo negativo de R$ 68,99 milhões em recursos, acompanhados das carteiras de privatização (da Vale e da Petrobras), que contabilizam resgates de R$ 37,41 milhões.Captações no ano

Os fundos registram no ano entrada líquida de R$ 20,684 milhões. As carteiras de renda fixa lideram as captações de recursos no período, com depósitos de R$ 12,23 bilhões, seguidas pelos fundos mistos com fluxo positivo de R$ 6,734 bilhões em recursos e pelos fundos de previdência com captação de R$ 2,834 bilhões.

Os fundos DI e curto prazo recebem no ano R$ 712,87 milhões acompanhados dos Fiex, com entradas de R$ 153,98 milhões.

Entre os fundos que estão perdendo recursos no período, os cambiais são destaque. A carteira apresenta resgates de R$ 1,214 bilhão. Na seqüência aparecem os fundos de ações com saques de R$ 595,19 milhões e as carteiras de privatização, que apresentam fluxo negativo de R$ 178 milhões.

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