Notícias | 15 de abril de 2004 | Fonte: Valor Econômico

Carteira de planos chega a R$ 50,8 bi

As entidades de previdência aberta chegaram à marca dos R$ 50, 856 bilhões na carteira de investimento em fevereiro, o que equivale a um crescimento de 48,75% em relação ao mesmo período em 2003. A julgar pelos resultados dos dois primeiros meses do ano, o segmento de previdência aberta poderá ter um ano tão bom ou melhor do que 2003, no qual já obteve crescimento de 52,57%, o segundo maior de sua história.

Só neste período, de acordo com a Associação Nacional da Previdência Privada (Anapp), que consolida os dados, foram captados R$ 3 bilhões em receitas de planos, o que representou um acréscimo de 53,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2003 foram arrecadados quase R$ 15 bilhões em receitas de planos.

Apesar de ser o produto com menor tempo de comercialização no mercado, o Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) já é o maior responsável pela arrecadação (52%). O Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) representou 26% das receitas e os planos tradicionais ainda respondem por 21% do total da arrecadação, embora há pelo menos dois anos não sejam vendidos novos planos desse tipo. As reservas técnicas já atingiram R$ 47, 37 bilhões este ano.

Os dados da Anapp revelam que já há 6,5 milhões de pessoas que têm planos de aposentadoria privada no país. Os empresariais já chegam a 81 mil. Com isso, os planos individuais já representam 76% do total enquanto a participação dos empresariais chegou a 20%. Outro segmento que vem crescendo é o de planos para menores de idade, que já representa 4%.

A líder nesse segmento é a Unibanco AIG, com 29% do mercado. No ramo de planos individuais, a liderança é da Bradesco Vida e Previdência, com 37%; e entre os planos para menores de idade, a BrasilPrev fica isolada no primeiro lugar, com 54% do segmento.

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