O Chairman do Insuretech Connect, Caribou Honing, foi o último palestrante do segundo dia do CQCS Insurtech & Innovation, maior evento de inovação em seguros da América Latina, que aconteceu em São Paulo. O executivo comentou sobre o conceito de Insurtechs e o quão longe elas podem ir no mercado
Caribou explicou que o surgimento das insurtechs, há alguns anos, se deu porque houve uma decadência da área física e o nascimento das parcerias entre as startups e bancos. “Falando de expandir a cadeia de valor, ficou óbvio que as startups iriam estar presentes em todo lugar da cadeia das insurtechs”.
Houve, de acordo com o executivo, uma grande mudança impulsionada pelo conhecimento e pelo surgimento de APIs e machine learning. O resultado esperado era tirar o custo do sistema, dos sinistros e, a longo prazo isso seria deflacionário de maneira positiva”.
Além disso, a Internet das coisas, IOT, causou um impacto muito grande principalmente no backoffice. “Com todas as startups sendo fundadas, tudo se tornou uma questão de estratégia. Mas, apesar disso, reconheço que há pontos fortes e fraquezas nelas, como um alto poder de foco e cultura de se arriscar mais, mas, por outro lado, as seguradoras têm décadas de dados e também a gestão de risco, a questão clássica é: fazemos parcerias, vendemos ou compramos? A resposta é: fazemos tudo.
Honig ainda apresentou o fato das insurtechs terem muito financiamento, o que, nos últimos anos, foi muito acelerado. “Nos últimos anos sempre me perguntaram o que é insurtechs, sempre fiz questão de falar que não se trata de uma startup, tem mais a ver com a cultura da empresa, se soluciona problemas, é uma transformação cultural que está acontecendo no setor”, disse.