Banco lucrou R$ 8,1 bilhões no primeiro semestre, alta de 22,2%
A Caixa Econômica Federal espera fazer ainda neste ano a abertura de capital da Caixa Seguridade, subsdiária da área de seguros do banco público. Já a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da unidade de cartões deve ficar para 2020. O presidente da instituição, Pedro Guimarães, afirmou que não há pressa para fazer a venda dos ativos do banco.
– A Caixa Seguridade tem mais chances de sair esse ano. Mas não há pressa. Estamos seguindo todos os passos do regulador – disse durante apresentar dos resultados do primeiro semestre a jornalistas.
Segundo o executivo, o processo da Caixa Seguridade é o mais avançado e por isso a chance de realizar o IPO ainda neste ano. Já no caso da Caixa Cartões, ela está dentro da estrutura da Caixa Participações. Por essa razão, é necessário primeiro fazer sua transferência para a estrutura do banco e, só depois disso, dar início ao processo de abertura de capital.
– Não faz sentido duas operações desse porte quase que simultaneamente – explicou.
Ao assumir, Guimarães planejava fazer o IPO dessas duas empresas ainda em 2019. Já para o ano que vem seria feita a abertura de capital das lotéricas e da gestora de recursos.
O banco também quer vender toda a participação que possui no Banco Pan, que também tem o BTG no bloco de controle. Isso será feito por meio de oferta de ações no mercado secundário, o que é chamado de “follow on”.
– O Pan não é estratégico. A vontade da Caixa é sair com tranquilidade e parcimônia. Não existe pressa – explicou.
Guimarães também reforçou que o banco quer intensificar o uso da rede de lotéricas como correspondentes bancários, elevando a oferta de produtos oferecidos nesses pontos. Além disso, a instituição planeja lançar uma plataforma digital voltada para os clientes de baixa renda.
A Caixa apresentou no segundo trimestre do ano um lucro líquido de R$ 4,2 bilhões, um crescimento de 21,6% na comparação com igual período do ano passado. Já no acumulado do semestre, o resultado chegou a R$ 8,1 bilhões, uma evolução de 22,2%.
A carteira de crédito da Caixa, ao final de junho, atingiu R$ 682,4 bilhões, expansão de 1,9%. A maior carteira segue sendo a de financiamento a habitação, que chegou a R$ 452,3 bilhões, 69% do total de mercado.
Guimarães voltou a afirmar que o lançamento do financiamento imobiliário atrelado à inflação irá permitir um menor custo ao cliente e um menor risco ao banco e, com isso, será mais fácil vender a carteira de crédito para o mercado securitizador, ou seja, vender os contratos a investidores.
– O meu desejo é, em dois anos, poder lançar contratos de financiamento imobiliário com taxas prefixadas, como já acontece em todos os países desenvolvidos – disse.
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