Após três meses de altas consecutivas, a taxa de ocupação de leitos (comuns e de UTI) destinados a casos de covid-19 em hospitais ligados a operadoras de planos de saúde registrou queda, anota o Valor Econômico. Em junho, 59% dos leitos estavam ocupados contra 61% de maio, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que considerou dados de 51 operadoras verticalizadas.
Em fevereiro, esse percentual era de 8%, avançou para 39% em março e 45% em abril. Já a taxa de ocupação só em leitos de UTI manteve-se em 65% nos meses de maio e junho. Em relação aos demais procedimentos médicos, o movimento é o oposto, vem aumentando. Em junho, a taxa de ocupação ficou em 62%, contra 61% de maio. Mas a alta não foi tão significativa como a apurada no período de abril (51%) a maio.
O levantamento da ANS mostra ainda que a taxa de sinistralidade continua caindo devido à redução de procedimentos médicos não ligados à covid-19. Em junho, esse indicador ficou em 59% contra 82% do mesmo período do ano passado. Em maio, a sinistralidade havia sido de 65%.
Os dados representam a mediana de 101 operadoras consultadas pela ANS. A taxa de inadimplência mantém-se estável em junho em comparação ao mesmo período de 2019. Nos planos corporativos, está em 10% e nos individuais, em 5%. As operadoras avaliam que a crise econômica levará ao aumento no atraso de pagamentos.
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