Notícias | 6 de maio de 2015 | Fonte: Sonho Seguro

Brasil representa 18% do ganho de 611 milhões de euros da Mapfre no 1o. trimestre de 2015

A Mapfre, maior grupo segurador da Espanha, divulgou faturamento de 7,5 bilhões de euros no primeiro trimestre deste ano, 8,9% acima do resultado do mesmo período anterior. O lucro líquido, no entanto, recuou 8%, para 611 milhões no período analisado. Em vendas de seguros e resseguros, os prêmios totalizaram 6,1 bilhões de euros no periíodo, avanço de 2,6%. De acordo com o blog Sonho Seguro, considerando apenas seguros, os prêmios somaram 5,1 bilhões de euros e o ganho 157 milhões de euros. Resseguros totalizou prêmios de 934 milhões de euros e o ganho ficou em 49 milhões de euros. No Brasil, os prêmios avançaram 1,5% (2,7% em moeda local), para 1,1 bilhão de euros, impulsionado por automóvel, com avanço de 5,4%, e também por seguro de vida. O resultado antes de impostos da área regional Brasil chegou a 229 milhões de euros, incremento de 51,3%, representando 18,1% do ganho do grupo espanhol.

Veja abaixo o release

A Mapfre obteve no Brasil um volume de prêmios de R$ 3,8 bilhões (1,2 bilhão de euros) no primeiro trimestre de 2015, ou seja, 4,4% de crescimento em moeda local e 1,5% em euros em relação ao ano anterior. O resultado antes de impostos totalizou R$ 741 milhões (228 milhões de euros), o que representa aumento de 55,6% em moeda local e 51,3% em euros. O Brasil mantém posição de segundo país com maior volume de receitas no Grupo.

Segundo o CEO Regional do Grupo Mapfre no Brasil, Wilson Toneto, “mesmo em um ambiente econômico local complexo conseguimos incrementar nossos resultados fundamentalmente em razão da boa performance do resultado financeiro, contenção de gastos administrativos e manutenção das margens da maior parte dos negócios subscritos. O crescimento, porém, reflete menor volume de vendas do seguro agrícola, cujo subsídio todavia não foi liberado pelo Governo Federal e o aumento no cancelamento dos seguros prestamistas. Acreditamos que nos próximos meses retomaremos a trajetória de evolução nos segmentos citados e teremos rentabilidade acima do mercado nos demais ramos, mantendo a perspectiva de crescimento dos resultados em relação ao ano anterior.”

Na América Latina, a Mapfre contabilizou prêmios de 2,4 bilhões de euros no primeiro trimestre, 11,21% a mais que no mesmo período do ano anterior, e aumentou o lucro antes dos impostos na região em 55,0%. A América Latina já aporta 36,8% dos prêmios e 63,6% dos lucros antes de impostos no mundo.

A Regional América Latina Sul (Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) aumentou os prêmios em 16,3%, ultrapassando 817 milhões de euros, com destaque para o crescimento do Peru, com um aumento de 65,3%, e do Chile, com um aumento de 32,8%. O lucro antes de impostos desta área cresceu 89,9%, chegando a 62 milhões de euros. Os prêmios provenientes da América Latina Sul representam 12,4% do total de receitas no mundo.

Já a Regional América Latina Norte (Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá e República Dominicana), que representa 6,3% do total das receitas do Grupo, cresceu 37,2%, chegando a quase 412 milhões de euros, destacando a evolução do México, com um crescimento de 35%, graças ao bom comportamento dos setores de Automóveis, Saúde, Transportes, Vida e Global Risks. O lucro antes de impostos dessa região também cresceu 24,4%, chegando a 24 milhões de euros.

Cifras Globais

A receita da Mapfre entre janeiro e março de 2015 atingiu 7,5 bilhões de euros, o que representa um aumento de 8,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os prêmios aumentaram 2,6%, chegando a 6,1 bilhões de euros. O lucro antes de impostos aumentou 4,7%, chegando a 459 milhões de euros, enquanto o lucro líquido ficou em 201,4 milhões de euros, o que representa uma queda de 8%, decorrente de um maior volume de negócios que o Grupo divide com sócios externos.

Desde 31 de março de 2015 a MAPFRE vem aplicando em suas contas na Venezuela o tipo de câmbio SIMADI, o que representa uma redução de patrimônio líquido de 266 milhões de euros. Mesmo com essa decisão o patrimônio líquido situou-se em 9,3 bilhões de euros, o que representa um aumento interanual de 14,6%. Os ativos totais aumentaram nos últimos doze meses 16,5%, chegando a 70,6 bilhões de euros.

O índice combinado ficou em 98,8%, afetado pelas perdas excepcionais decorrentes das fortes nevascas que ocorreram nos Estados Unidos em fevereiro (responsáveis pelo acréscimo de 2,6 pontos percentuais no índice) e pelo aumento da frequência de sinistros em vários mercados. Sem o impacto dos Estados Unidos, o índice combinado teria ficado em 96,2%.

O Conselho de Administração pagará o dividendo complementar de 0,08 euros por ação, relativo aos resultados do exercício 2014 no próximo dia 18 de junho. Após o pagamento do dividendo, o desembolso relativo aos resultados de 2014 chegará a 431 milhões de euros, 7,7% acima do que foi pago em 2013.

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