Aconteceu no dia 06/10 o Fórum Latino-Americano de inovação em seguros, o evento que acontece na argentina promoveu o painel “Ecossistema no Brasil: Oportunidades na região”. Na ocasião, Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS foi o moderador e recebeu a Thinkseg, que já está com uma semente na Argentina e foi representada por André Gregori; Cilia, que trabalha com inteligência artificial na liquidação de sinistros, representada por Daniel Barbosa; e Wosi, plataforma de distribuição de produtos especiais, representada por Amilcar Viana.
Gustavo lembrou que o índice de renovação no início da pandemia foi alto. “Descobrimos que as ferramentas estavam aí, só precisávamos usá-las. A covid acelerou o processo do digital no mercado brasileiro de seguros e colocou as insurtechs em um lugar muito estratégico”, ressaltou.
Amilcar contou sobre o impacto da covid na plataforma que ele criou e disse que a indústria de seguros no Brasil precisa é melhorar o serviço e isso passa pelo conhecimento da necessidade dos segurados. Todas as vezes que o mercado de seguros andou pra frente, sempre veio pela mão de um corretor de seguros porque a indústria percebeu a sensibilidade desse profissional que está mais em contato com o cliente”, analisou.
Como o evento é voltado para o público da América Latina, ele lembrou que o Brasil tem baixa penetração de seguros e disse que a plataforma que lançou buscar atuar com micro nichos. “Buscamos entender a necessidade do cliente. O Brasil é grande e com baixa penetração de seguro e é estimulante pensar e saber que são muitos os nichos a serem conquistados. As ferramentas de internet vão nos ajudar a encontrar cada pedaço do mercado a ser conquistado”, afirmou.
Ele disse que a pandemia ajudou o crescimento do Wozzy. “As pessoas estão comprando muito mais, e o mercado de bicicletas elétricas explodiu. Crescemos e crescemos muito nesse período”, disse.
André Gregori lembrou que em 2016 ninguém sabia o que era a thinkseg e ele tinha dificuldade em dizer quem era. “O empreendedorismo/inovação no mercado de seguros vem acompanhado de resiliência. Hoje eu sei de tecnologia de fio a pavio. Tive que aprender sobre as tecnologias. O pay per use é na verdade o resultado de um pensamento que queria fazer algo voltado para o cliente”, afirmou.
Gregori destacou que a pandemia obrigou as pessoas a mudarem o comportamento e elas tiveram que se digitalizar e não foi diferente no mercado de seguros. “Elas foram obrigadas a usar coisas que já existiam. Nosso produto que dá consciência de uso acabou caindo nas graças do consumidor que está buscando seguro de auto”.
Para ele, a pessoa que experimenta algo digital dificilmente volta atrás. Ele citou como exemplo a relação das pessoas com os aplicativos de banco.
Já Daniel disse ver que a pandemia ressaltou a importância do atendimento. “Se estou pagando o seguro do meu carro não quero usar, mas se usar tenho que ser muito bem atendido”.
Ele destacou ainda que a pandemia foi positiva para a Cilia porque a empresa coloca o foco com o cliente. “Fomos muitos procurados por diversas companhias que precisam fortalecer o atendimento”. Para ele, o mercado de seguros olha muito para o comercial e pouco para o atendimento e nesse cenário, corretores de seguros e clientes sofrem com esse problema.
Ao encerrar o painel, André Gregori disse que ao longo dos 4 anos à frente da Thinkseg percebeu o quanto o corretor de seguros está atento às transformações. “Estou cada vez mais surpreso como eles têm buscado alternativas e buscado conhecimento de tecnologias”, finalizou.
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