O presidente da Bradesco Seguros comemora o sucesso de vendas do seguro de vida popular, com custo mensal de R$ 9,90. Segundo Luiz Carlos Trabucco Cappi, foram vendidas cerca de 3 mil apólices por dia. O tíquete médio desse produto acabou sendo de R$ 15, em razão do aumento do valor da importância segurada pelos segurados. O grupo encerrou 2003 com 1,3 milhão de vidas seguradas. A expectativa para este ano é ter em carteira mais de 2 milhões.
Após o lançamento do produto da Bradesco, várias seguradoras passaram a divulgar os produtos que já tinham em carteira para as classes mais populares, uma vez que aumentar a base de consumidores de seguros passou a ser uma meta prioritária para as companhias, especialmente como uma forma de compensar a queda na rentabilidade com a redução das taxas de juro.
A Porto Seguro Seguros relançou o “Vida mais Simples”, com prêmios a partir de R$ 5,31, com quatro opções de valores segurados, entre R$ 10 mil e R$ 40 mil. Além da indenização aos beneficiários por morte natural há também cobertura por invalidez permanente e auxílio funeral. Na semana passada, o Banco do Brasil adiantou que a Aliança do Brasil, que faz parte do conglomerado, prepara um produto na área de vida com custo semestral de R$ 9,90. A Caixa Seguros, a Itaú Seguros, que alega já ter vendido mais de 30 mil apólices, e a Unibanco-AIG Seguros também relançaram seus produtos com preço mais acessível. “É uma saudável concorrência, mas o grande desafio é aumentar o tamanho do mercado e não do market share individual”, disse Trabuco Cappi.