Notícias | 18 de julho de 2003 | Fonte: Gazeta Mercantil

Bradesco avalia que juro menor antecipa crescimento econômico

O temor de que o início da recuperação da atividade econômica se dê apenas no ano que vem deve ser levado em consideração para um corte mais acentuado da taxa de juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana.
A observação consta de relatório elaborado pela equipe de economistas do Bradesco. “Vemos essa postergação como exagerada e pode ser perfeitamente antecipada sem qualquer prejuízo do sucesso na luta anti-inflacionária”, destacam os especialistas no documento.
Alguns economista lembram que o efeito da queda do juro na economia real tem uma defasagem de, pelo menos, três meses. Dessa forma, um corte mais acentuado da Selic em julho e agosto, como espera o mercado, teria efeito prático no final do último trimestre do ano.
Assim, a Selic projetada entre 19% e 21% para o final do ano surtiria efeito na economia só no início do segundo trimestre de 2004, transferindo para o ano que vem a retomada do crescimento econômico.

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