Notícias | 23 de setembro de 2020 | Fonte: CQCS

Benefícios, soluções, ferramentas e novas oportunidades foram disponibilizadas para corretores de seguros

Um amplo pacote de benefícios, soluções, ferramentas e novas oportunidades de negócios foi disponibilizado para corretores de seguros, pessoas físicas ou jurídicas, associadas ao Sincor-MT, na primeira etapa do inédito e inovador ciclo de eventos “Conexão Futuro Seguro”, realizada nesta terça-feira.

 

Organizado em parceira pela Fenacor, ENS e Sincors, o ciclo terá mais 21 eventos para associados de Sindicatos estaduais, além do encerramento com o “Conexão Futuro Seguro Brasil”. A segunda e terceira etapas ocorrerão hoje (23) e amanhã (24), respectivamente para associados do Sincor-BA e do Sincor-MG.

 

A abertura foi feita pelos presidentes da Fenacor, Armando Vergilio; ENS, Robert Bittar; e Sincor-MT, José Cristóvão Martins, que explicaram os objetivos do projeto.

 

Vergilio destacou que o ciclo visa a ajudar o corretor de seguros a se conectar com o futuro, trazendo conhecimento, atualização, capacitação, novas ideias, oportunidades e novos negócios e, consequentemente mais clientes. “Há um cenário desafiador, no qual os clientes estão bem mais exigentes e bem informados. Nesse contexto, o corretor de seguros, que já é relevante, precisa se reinventar e diversificar sua atuação, atuando também como um verdadeiro planejador financeiro e provedor de soluções para clientes. As entidades também vivem essa realidade, com nova mentalidade e nova atuação”, frisou.

 

O presidente da Fenacor listou, então, as vantagens já oferecidas, como a Central de Gestão de Serviços e Benefícios, e os seguros Vida Corretor e RC Corretor – desenvolvidos especificamente para as necessidades da categoria, além do clube de benefícios CBCor. 

 

Ele resumiu ainda as vantagens, benefícios e oportunidades oferecidos pelo ciclo de eventos e conclamou os corretores associados de todos os Sincors a participaram das etapas dos seus respectivos estados. “Vale a pena estar conosco nesta jornada. O futuro começa agora!”, salientou Vergilio.

 

Já José Cristóvão Martins saudou os corretores de Mato Grosso e lembrou que, diante das mudanças de hábitos de consumo provocadas pela pandemia, o corretor enfrenta um novo contexto e precisa se atualizar para não ficar a margem das mudanças. “Venham para nosso sindicato para fazer frente a todas essas mudanças. Não temos mais fronteira, a reserva de mercado é o conhecimento. Então, faça a reciclagem para se manter competitivo no mercado”, observou,

 

Por sua vez, Robert Bittar observou que o objetivo do projeto é levar novas oportunidades e conhecimentos, atualização e interação. Ele assegurou que a ENS estará a postos para atender as demandas e ajudar os corretores a prosperarem. “São tempos desafiadores. Mas, aceitamos o desafio. Vamos em frente, fazendo o melhor possível”, afirmou.

 

Logo depois, especialistas conceituados e qualificados ministraram palestras sobre temas de extrema relevância para os corretores de seguros.

 

Coube ao professor da ENS, Rodrigo Maia, falar sobre o tema “Reconectando com a Nova Ordem” Segundo ele, a sobrevivência do corretor de seguros na próxima década está diretamente ligada a sua capacidade de se adaptar. “Não é a questão de ser o mais forte. Mas, a de ter capacidade para se adaptar a um novo mercado. O futuro não é mais o que era antigamente. E não apenas pela pandemia, pois já havia processo de mudança e reestruturação do mercado. Então, o corretor precisa de conectar com a nova ordem, para evoluir e implementar soluções inovadores”, alertou.
Ele acrescentou que será preciso estar permanentemente conectado com o cliente, analisar as carteiras e ver o que traz mais retorno, identificando as necessidades das pessoas que não foram satisfeitas.

 

Já a advogada, escritora e professora da ENS, Angelica Carlini, explicou os reflexos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para os corretores seguros.

 

Segundo ela, embora estejam previstas para 2021 as punições e cobrança de multas, que podem chegar a R$ 50 milhões para quem não cumprir lei, é preciso ficar atento porque todos podem ser alvo de ações judiciais. “Não será mais permitido, por exemplo, passar dados de cientes para filhos ou sobrinhos que têm seus negócios próprios, como era comum até agora. O corretor que compartilhar esses dados pode ser punido, caso faça isso sem o consentimento do cliente. Apenas será permitido repassar os dados para a Susep ou para a Justiça”, revelou.

 

A utilização da certificação digital como uma ferramenta que pode gerar novas oportunidades de negócios foi o tema tratado pelo coordenador Comercial Nacional da Certisign, Lafaiete Dias de Lima.

 

Ele disse que esse segmento tem enorme potencialidade. Tanto assim que manteve um ritmo de crescimento significativo mesmo após o início da pandemia que atingiu praticamente todos os setores da economia. “A crise não atingiu a certificação digital. Pelo contrário, pois essa ferramenta se tornou ainda mais necessária com as pessoas utilizando cada vez mais o meio digital para trabalhar”, comentou.

 

Segundo ele, o corretor de seguros pode atuar nesse segmento de duas formas: como Autoridade de Registro (AR), a partir da assinatura de contrato com a Fenacor; ou como “indicador” de clientes para Ars já existentes, através de um link. Cada certificado gerado por sua indicação pode gerar uma remuneração da ordem de R$ 50,00 para o corretor.

 

Na palestra seguinte foram indicadas as vantagens de atuar como planejador financeiro. “O bom planejador é generalista, entende de tudo, um pouco. É preciso ter educação continuada, estudar o resto da vida, porque as coisas mudam constantemente.”, sugeriu o especialista Valter Police, que atua como planejador financeiro há anos.

 

Ele acentuou que o bom planejador precisa ter uma detalhada metodologia de trabalho e fazer parcerias, como os corretores já fazem, com as seguradoras.

 

Os corretores inscritos no evento ouviram ainda sugestões sobre o como empreender como agente autônomo. O tema foi tratado pelo ex-garçom Gilvan Bueno, que mudou a vida radicalmente quando decidiu atuar como agente. “O Brasil precisa formar mais agentes autônomos de investimento. Há apenas 10 mil agentes para atender a população de 210 milhões de pessoas. O brasileiro descobriu agora que precisa investir melhor, mas faltam profissionais preparados”, destacou.

 

Bueno asseverou que há um amplo campo par atuação do corretor nessa atividade, desde que se qualifique e estude bastante. Para começar, ele recomentou que se faça o mapeamento das necessidades de 50 amigos, que podem se transformar em possíveis clientes. “Cada pessoa pode indicar outra quatro, o que cria uma rede de relacionamento. Essa é a base para entender como será o crescimento do negócio”, disse o especialista.

 

Por fim, Esmeralda Rocha, da ENS, apresentou o Curso Agente Autônomo de Investimentos, cuja habilitação pode ser obtida pelo corretor de seguros – se desejar – através de posterior exame realizado pela Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (ANCORD).

 

A inscrição, que poderá ser feita já a partir de outubro, será totalmente gratuita para os inscritos no ciclo de eventos.

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