Notícias | 18 de dezembro de 2020 | Fonte: CQCS

Bancos precisam ter medo dos Corretores de Seguros

Heverton Peixoto, CEO da Wiz, ao participar da última edição de 2020 da Mesa Redonda do Seguro, realizada na última quinta-feira (17) disse: “Acho que os bancos precisam ter medo dos Corretores e não o contrário”. A afirmação foi feita após o executivo ser questionado sobre a importância dos Corretores diversificarem sua atuação e atuarem em outras esferas, como agentes autônomos de investimentos. “Eu não sairei feliz da Wiz se eu não conseguir entregar algo para fazer com que os Corretores de Seguros possam complementar sua renda. Eles têm um relacionamento com o cliente que ninguém tem”, completou.

O executivo respondeu, também, a questionamentos feitos por jornalistas do setor. Desta vez, participaram Sueli Santos, CQCS, Paulo Kato, Revista Cobertura; Sergio Carvalho, JNS; Nicole Fraga, Revista Apólice; Sergio Vitor Guerra, Seguro Nova Digital; e Jorge Clapp.

A Polícia Federal deflagrou, no último mês, a operação Canal Seguro, que investiga fraudes envolvendo ex-diretores da companhia. Sendo assim, o assunto foi prontamente abordado por um dos jornalistas. “A Wiz foi vítima de uma busca e apreensão com o objetivo de obter informações sobre ex-membros da diretoria, ex- conselheiros e ex- fornecedores da companhia. A companhia não é investigada em nenhum inquérito. Dos alvos da investigação, um saiu da companhia em 2016, outro ex-conselheiro, que saiu em 2017 e só um dos investigados era conselheiro até o momento da busca, mas renunciou no mesmo dia”.

Para que tudo fosse esclarecido da melhor forma possível, a Wiz montou um comitê especial para analisar denúncias da PF “O que busquei foi garantir o máximo de transparência. Sugerimos a criação de comitê de investigação, que sobe para uma esfera independente. Ele tem acesso a todo RP financeiro, contratos e pagamentos e é capaz de entrevistar funcionários da companhia, além de conseguir entrar no nosso servidor de email, isso é assessorado por um escritório de advocacia, que alocou pessoas muito dedicadas. O que posso garantir para vocês é que a Wiz é uma empresa séria, que não faz usufruto de nenhum atalho”.

Como consequência, após a investigação da Polícia Federal ser deflagrada, as ações da companhia apresentaram uma pequena queda. Sobre isso, Heverton explicou:”É importante destacar que vivemos em um mundo ultra dinâmico, é muito compreensível a queda de 8 ou 9%. Obviamente, depois as informações foram esclarecidas. O time que eu trouxe tem como princípio que o preço das ações é consequência. Meu objetivo e minha obrigação é defender meu time, meus parceiros. Dia após dia, nosso business continua sendo igual”.

No entanto, mesmo com o revés, a Wiz registrou um lucro líquido no terceiro trimestre de R$81 milhões. Sobre esse resultado tão positivo, o CEO explicou: “Quando começou a pandemia, tivemos uma visão muito conservadora do que viria e fizemos algumas puxadas de freio muito fortes. Em julho, vimos uma retomada das vendas de consórcio, do que a gente tinha em mar aberto, o inter também despontava com resultados muito bons. Tivemos uma retomada antes da hora, custo que a gente tinha otimizado, junto com tudo isso, tiveram bons resultados”

Confira o programa na íntegra:

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