Notícias | 5 de outubro de 2005 | Fonte: Agora - SP

Bancos fazem seguro contra seqüestro relâmpago

CLIENTES PAGAM, EM MÉDIA, R$ 3 POR MÊS PARA CONTAR COM A GARANTIA DE QUE SERÃO RESSARCIDOS CASO SEJAM VÍTIMAS Graças à consolidação do seqüestro relâmpago como um dos crimes mais comuns na região metropolitana de São Paulo, principalmente nos últimos anos, bancos e operadoras de cartão de crédito passaram a oferecer um serviço de seguro para os correntistas vítimas dessa violência.A maioria dos bancos oferece o serviço quando o cliente vai fazer a liberação do cartão de débito, normalmente enviado aos correntistas pelo correio e ainda bloqueado.Em média, cada instituição bancária cobra R$ 3 mensais pelo seguro total do cartão. Como parte do contrato, consta a modalidade do ressarcimento em caso de prejuízos ao cliente causados por um seqüestro relâmpago.Levantamento feito pelo Agora no Infocrim, a principal base de dados da criminalidade no Estado de São Paulo, aponta que foram registrados, entre os dias 1º de janeiro e 2 de agosto deste ano, na capital e na Grande São Paulo, 831 crimes de extorsão mediante seqüestro (veja quadro).O HSBC, por exemplo, faz o anúncio da possibilidade do seguro contra o seqüestro relâmpago em sua página na internet. “Você paga R$ 3 mensais, que são debitados diretamente da sua conta corrente, e dispõe de uma cobertura de até dois sinistros no período de 12 meses, limitados ao valor total de R$ 5.000”, informa o HSBC. “Em conseqüência de: roubo, furto, coação, extorsão ou seqüestro relâmpago”, continua o texto do HSBC.Já o Itaú cobra R$ 2 por mês pelo seguro do cartão de débito e garante que o cliente pode acioná-lo para reaver valores sacados em até dez dias retroativos ao crime sofrido pelo correntista. No Itaú, são duas as categorias de seguros: a “A”, com capital segurado de até R$ 5.000, e a “B”, cujo valor segurado é de R$ 15 mil.De acordo com a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), o mercado brasileiro chegou a marca de 320 milhões de cartões em circulação no mês de agosto. Com esses cartões, ainda segundo a Abecs, foram realizadas 330 milhões de transações, que movimentaram aproximadamente R$ 18,6 bilhões.Em uma outra modalidade de assistência às vítimas da violência, o Bradesco oferece o transporte alternativo. “Em caso de roubo, furto ou seqüestro será disponibilizado um meio de transporte para você seja conduzido até o distrito policial.” (André Caramante)

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