O setor de seguros carece de talentos, porque remunera mal e não adota uma estratégia de atração dos jovens valores que saem das universidades. A avaliação é do presidente do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro, Germano Datz, para quem falta também uma política de treinamento adequada para executivos e técnicos das seguradoras: “a qualidade do atendimento prestado ao corretor e ao consumidor não é das melhores”, lamenta, acrescentando que o setor precisa também investir em cursos de pós-graduação em seguros.
Germano Datz acredita que o mercado poderia estar em melhor situação se as seguradoras adotassem uma postura mais aberta em relação aos corretores de seguros, ouvindo suas sugestões particularmente em termos de produtos e serviços: “as empresas, em geral, reprimem a criatividade do corretor”, critica.
Para ele, ao longo dos anos os espaços reservados para o corretor foram sendo reduzidos nas seguradoras e, hoje, parte significativa da categoria sequer consegue ter um interlocutor nas empresas.