Notícias | 28 de janeiro de 2014 | Fonte: Boa Informação

Aumento do roubo de veículos deve pressionar preço de seguro

O montante de roubos e furtos de veículos no Estado de São Paulo cresceu 10,1% em 2013, chegando a 215 mil casos. Esse tipo de ocorrência é o fator que mais influencia o cálculo do seguro de um automóvel, informa a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

“O monitoramento do mercado é feito constantemente e, se as empresas registram crescimento no número de indenizações, os custos extras acabam tendo que ser repassados aos clientes”, diz o diretor-executivo da entidade, Neival Freitas.

Outro fator que influencia no cálculo é a quantidade de acidentes de trânsito, que ocorrem com maior frequência que as ocorrências de roubo, por exemplo, mas costumam gerar menos despesas à seguradora.

Cada empresa, porém, possui o seu próprio banco de dados e calcula as variações conforme seu universo de consumidores.

NOVA LEI

Os números de furtos e roubos de veículos vem crescendo desde 2009, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Para o chefe da pasta, Fernando Grella Vieira, o aumento das ocorrências é uma “tendência” que pode de ser atribuída, em parte, à alta nas vendas.

A expansão na frota, para ele, também aqueceu o comércio ilegal de peças e dos receptadores de carros roubados e furtados.

“Vendeu-se muito veículo. Há a necessidade de peças de reposição e, aí, outra causa que é receptação”, disse.

Ainda segundo o secretário, a polícia tem dificuldades de combater esse tipo de crime em razão da pulverização de criminosos.

O volume de roubos de veículos em São Paulo é o maior em 12 anos.

Grella disse que uma das principais medidas adotadas para tentar reduzir esse crime foi a publicação da lei que tenta normatizar o setor de venda de peças para coibir o comércio ilegal.

Para o diretor da FenSeg, na Argentina, norma semelhante conseguiu reduzir, já no primeiro ano, cerca de 50% o número de roubos de veículos.

“Isso também deve ocorrer por aqui a médio prazo, o que ajudaria a reduzir o preço do seguro no Estado”, acredita.

Um comentário

  1. Dorival Alves Sousa

    29 de janeiro de 2014 às 8:32

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