Notícias | 22 de agosto de 2018 | Fonte: A Tribuna

Aumenta a procura por seguro de celular em SP. Veja dicas para contratar

Valor investido foi de R$ 403 milhões em 2016 para R$ 735 milhões no ano passado

Uma quantidade cada vez maior de pessoas têm contratado seguros para celular. O montante pago pelos clientes disparou 82% no Estado – consequência dos valores crescentes dos smartphones e da preocupação com a criminalidade. Na hora de escolher o melhor plano, é necessário ter uma série de cuidados.

A soma das mensalidades pagas por clientes saltou de R$ 403 milhões em 2016 para R$ 735 milhões em São Paulo no ano passado. Os dados que mostram a alta nesse setor são da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

“O celular tem tido valor cada vez mais elevado e é alto o índice de roubos e furtos desses equipamentos. Só que ele, hoje em dia, é indispensável na vida das pessoas”, explica o coordenador da Escola Nacional de Seguros, José Varanda, sobre a elevação da procura por seguro de smartphone.

A FenSeg diz que o custo da proteção gira em torno de 15% a 25% do valor do aparelho, dependendo do modelo e da cobertura contratada. Os seguros geralmente cobrem roubo e furto qualificado.

Um celular comprado por R$ 2 mil, por exemplo, pode ser segurado pelo interessado a R$ 500 por 12 meses. Há ainda a taxa de franquia a ser paga em caso de acionamento do seguro para reposição do aparelho.

“Vale a pena ter, principalmente onde a incidência de furto e roubo é alta para este tipo de bem”, avalia José.

Segurança

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) diz não ter como especificar, dos roubos e furtos, quais são de celular, mas ressalta que, a partir de 2015, permitiu o registro do Imei (número de identificação do aparelho) nos boletins de ocorrência, possibilitando o bloqueio automático nas operadoras.

“De outubro de 2017 até junho deste ano foram bloqueados 74.359 celulares em todo o Estado”, informou a SSP, destacando que a Polícia Militar faz patrulhamento para evitar os crimes.

Segundo a FenSeg, só em 2017 foram 300 mil celulares indenizados pelas seguradores no Brasil inteiro. A previsão é que o número passe de 350 mil neste ano.

Cuidados

Ao contratar o serviço, é preciso ficar atento às condições, nas regras, na cobertura, no valor das mensalidades e em outros detalhes para não acabar levando gato por lebre na hora da pressa.

“Deve-se procurar uma seguradora que tenha credibilidade no mercado ou corretores de seguro credenciados, que são preparados para oferecer o melhor produto com as coberturas ideais”, orienta o diretor regional do Sindicato dos Corretores de Seguro no Estado de São Paulo, Rogerio Freeman.

Ele recomenda que o contrato seja lido com a atenção “para ver o que o seguro cobre ou não”.

 

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