Notícias | 28 de novembro de 2018 | Fonte: CQCS

Associação de proteção veicular encontra outros vínculos marginais para atuar e repercute no mercado

A prisão de dirigentes de uma cooperativa de proteção veicular do Rio de Janeiro, que negociavam com traficantes o resgate de veículos roubados, repercutiu no mercado de seguros. O presidente em exercício da Fenacor, Robert Bittar, por exemplo, disse, em entrevista ao CQCS, que é fundamental o engajamento de todos no combate a tais associações. “O principal antídoto para combater esse mal está no dia a dia do corretor de seguros, conscientizando a população sobre as diferenças existentes entre o seguro e teórica proteção que não está amparada por qualquer legislação”, frisou.

Na visão dele, há uma evolução nesse processo, principalmente com a proximidade de aprovação do projeto de lei de autoria do deputado Lucas Vergílio, que criminaliza a proteção veicular. “Esse projeto está aprovado na Câmara, falta apenas a leitura em plenário. Além disso, as nossas instituições têm lutado arduamente em defesa do mercado regular”, acrescentou.

Robert Bittar acentuou ainda que lamenta o fato de essa atividade marginal vir encontrando “outros vínculos marginais”, o que exige que o combate a isso seja feito “em várias frentes”.

Ele lembrou que a Susep tem provocado o Ministério Público e a Polícia Federal e que, além disso, é necessário haver a conscientização cotidiana do consumidor, através de um “trabalho árduo feito pelos corretores de seguros. “É preciso levar informação para os consumidores e alertar sobre os riscos que correm. Temos interagido com a indústria do seguro no sentido de disponibilizarmos produtos securitários legais que possam atrair esses consumidores para o mercado regular”, observou.

Vale lembrar ainda que, em matéria publicada pelo portal R7, o delegado Roberto Ramos, que conduziu as diligências, disse que a prática de pagar pelos resgates dos veículos é comum nessas cooperativas.

Segundo ele, essa prática isso fomentou mais o roubo de carros. “A atividade dessas associações concorre com a das seguradoras oficiais. Elas atuam no vácuo com um preço um pouco abaixo e não dão a segurança para os associados”, concluiu o delegado.

5 comentários

  1. FABIO BATISTA DOS SANTOS

    20 de fevereiro de 2019 às 10:40

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  2. Herminio Cavaleiro

    29 de novembro de 2018 às 9:36

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  3. Paulo Dias

    29 de novembro de 2018 às 9:14

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  4. JOSÉ ADENIR PANHO ADV. - PANHO CORRETORA DE SEGUROS LTDA

    29 de novembro de 2018 às 9:07

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  5. Francisco Ademar Alves

    29 de novembro de 2018 às 8:57

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