Notícias | 30 de novembro de 2018 | Fonte: Folha de São Paulo via Sindseg SP

Após um ano morno, previdência privada deve crescer em 2019

Setor deve ganhar novo fôlego em 2019, com discussões sobre mudanças na aposentadoria oficial

A Folha de S.Paulo, em caderno especial, publica que, depois de um ano arrastado para a previdência privada no Brasil, com as incertezas eleitorais e o juro em um dígito turvando o cenário para investimentos, o setor deve ganhar novo fôlego em 2019, com a retomada das discussões sobre as mudanças na aposentadoria oficial.

Neste ano, as turbulências domésticas, entre elas uma paralisação de caminhoneiros que pegou todos de surpresa no segundo trimestre e contribuiu para a desaceleração da economia brasileira, acabaram afetando a captação líquida dos planos de previdência.

Até outubro, a diferença entre os depósitos e os resgates desses planos estava positiva em R$ 28,5 bilhões. O número representa uma queda de 35,87% em relação ao mesmo período de 2017. O ano passado, porém, foi atípico; teve captação superior à média histórica pelo otimismo com o governo de Michel Temer.

A desaceleração em um ano eleitoral não surpreendeu, afirma Carlos André, vice-presidente da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Ainda assim, o mercado estava despreparado para o que, de fato, aconteceu.

A instabilidade também ocorreu antes do tempo. ‘Vimos uma antecipação de discussões dos cenários eleitorais. Era um comportamento esperado para o segundo semestre do ano, mas já vimos o fenômeno a partir de maio’, complementa.

Apesar da volatilidade, não houve saída de participantes de planos de previdência aberta, o que já aconteceu em momentos de turbulência no passado. Muitos participantes, no entanto, decidiram resgatar dinheiro dos planos para apagar incêndios no orçamento.

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