Compartilhe com seu segurado | 16 de agosto de 2022 | Fonte: CQCS l Alícia Ribeiro

Aeronave cai em residência na Barra de Tijuca: seguro amenizaria danos?

Foto: Reprodução / TV Globo

Na tarde desta segunda-feira (15) um avião ultraleve, nave de baixa velocidade, caiu sobre uma casa em um condomínio na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. As duas pessoas que estavam a bordo, incluindo o piloto, ficaram feridas. O CQCS buscou informações se a residência possuía seguro, mas até a publicação da matéria não obteve resposta.

Neste caso, o consultor Sergio Ricardo questiona: “Será que a residência tinha seguro? Será que os proprietários e/ou inquilinos contrataram, junto com a cobertura básica, a cobertura específica de queda de aeronaves, cobertura completa de vendaval, queda de aeronaves ou fumaça? Proteção contra queda de aeronaves? Será que o ultraleve tinha seguro?”

“Em caso positivo, a cobertura de RC era suficiente para cobrir os danos à residência? São muitas perguntas para as quais não temos respostas, mas fica a lembrança para todos que é nessas horas que os desavisados pensam em seguro”, disse.

Para Sergio, os Corretores de Seguros têm papel fundamental em esclarecer as pessoas sobre a necessidade de seguros. Estes casos servem de alerta sobre a importância de contratar um seguro adequado para residências.

De acordo com informações do G1, a aeronave com prefixo PU-SPX caiu em uma área gramada perto da piscina da casa, após bater e destruir parte do telhado, como mostram imagens aéreas feitas pelo Globocop. O ultraleve parou de cabeça para baixo. Um vídeo mostra um homem deitado no chão, consciente, com ferimentos na cabeça, sendo socorrido. Ele foi identificado como o piloto Milton Augusto Loureiro Junior, de 77, que é o dono da aeronave. O outro tripulante era Mauro Eduardo de Souza e Silva, de 55 Anos.

“É lamentável e triste que aeronaves continuem voando sobre condomínios densamente povoados na Barra da Tijuca. Já tínhamos denunciado ao Ministério Público, em setembro do ano passado, o aumento no número de voos de helicópteros sobre condomínios, em flagrante desvio de rota, e voando muito baixo. Esse acidente de hoje é um desastre anunciado e poderia ter tido dimensões muito maiores, com vítimas em terra, caso o ultraleve tivesse caído dentro da casa de algum morador”, afirmou o vereador Dr. Carlos Eduardo, que presidente a comissão, ao G1.

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